Seguindo a energia das Olimpíadas e o destaque das mulheres brasileiras no pódio, a coluna que escrevi para inspirar o dia de todos foi criada pela percepção das diversas mensagens que as Olimpíadas de 2024 passaram.
Rebeca Andrade, taurina, paulista, negra e ginasta que ganhou duas medalhas de prata (individual geral e salto), uma de bronze (por equipes) e uma de ouro (solo), passou mensagens de apoio para o time e para as participantes das mesmas modalidades de outros países.
Em entrevista na revista Vogue, deixou claro que nunca houve nenhum tipo de concorrência na sua geração e que todas as ginastas acabam se apoiando bastante e virando amigas.
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Isso vem como um abraço no meu coração, e espero que no de vocês também, pois a crença de que mulheres são rivais e competem por tudo está se deteriorando e sendo substituída por empatia, amor e companheirismo.
Rayssa Leal e o respeito no skate
Uma força extremamente necessária para nós, mulheres, é não se entregar tão fácil, curar a carência uma das outras e nos apoiar como irmãs em qualquer situação.
A skatista do signo de Capricórnio, Rayssa Leal, também pediu respeito para com suas colegas de outros países que estavam competindo junto com ela.
Beatriz Souza: autoestima e disciplina no judô
A judoca do signo de Gêmeos, Beatriz Souza, atribuiu a aceitação do seu corpo, a sua estima e disciplina ao esporte que escolheu, passando uma mensagem linda de que podemos tudo que nos faz bem.
A opinião dos outros em relação à estética deve ser a menos considerada, para que a gente possa conquistar os sonhos e continuar a acreditar.
As comemorações de cada ponto marcado da ariana (signo de Áries) Carol, do vôlei de quadra, parecia a celebração da vida na Terra, não tinha ninguém que não fosse contagiado pelo rugido da leoa nas quadras.
Flávia Saraiva: coragem e determinação na ginástica
A reação da ginasta signo de Libra, Flávia Saraiva, ao machucar o supercílio no aquecimento, foi de calma, mostrando força e coragem mesmo com a queda, sua estima e instinto não permitiram que ela fracassasse.
Não só as brasileiras, mas outras atletas mostraram muita força, beleza, sensibilidade, empatia, alegria, fé, solidariedade e amor pelo que fazem.
Com Vênus, planeta que fala da energia feminina fazendo aspecto com Urano (planeta que fala de liberdade, autenticidade e reformas), mostrou para o mundo o desequilíbrio nos julgamentos dos humanos em relação às mulheres, que estão ajudando a decompor o véu dos antigos padrões.
Padrões que falam de como uma mulher deve ser para poder ser considerada e digna.
Energia poderosa
Vênus estava signo de Leão durante esses feitos, lacrando a energia poderosa que deve sobrepor com amor e compreensão, toda a repressão que se segue por séculos em relação ao comportamento feminino.
Enquanto isso, muitas mulheres percebem que estão deixando seus sonhos para trás, por conta de se adequar a casamentos que oprimem seus sonhos e sucesso.
E não se trata de filhos, pois sabemos que nós, mulheres, nos fortalecemos com a prole e nos tornamos ainda mais capazes de cuidar de nossas crias e ainda fazer um excelente trabalho.
O tempo de nossos ciclos é que devem ser melhores respeitados, assim a autenticidade emerge com força, suavidade e sem medo.
Sem dúvida, o assunto casamentos e parcerias vai valer para a próxima coluna, já que o céu da lua cheia, que será no dia 19 de agosto, romperá com muita fachada de matrimônios e parcerias que se formaram por conta de padrões conservadores que aprisionam tanto homens quanto mulheres.
Sentimento de esperança
Para finalizar, os exemplos que vimos nas Olimpíadas geram um sentimento de esperança, atitude e força para que nós consigamos escolher melhor os caminhos das nossas vidas, expor desejos e sonhos e não nos anular por medo de não sermos aceitos.
Tenho certeza que muitos homens teriam orgulho de estar com mulheres que não largam seus sonhos e vice-versa.
A comunicação é primordial e nós, mulheres, devemos ressignificar as relações conjugais de maneira saudável com o parceiro. Caso não seja aceita, é sinal de que não é para estar por ali.
Ser mulher é também fazer mudanças, definir novas rotas, iniciar vida nova e nada nem ninguém pode nos dizer para onde ir se o sabor de ser quem se é está todo em nós e o gosto da vitória pelas escolhas saudáveis será inevitável, tanto no esporte, quanto na vida.
