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Barreiros aposta na magia do tempo para voltar à elite do Carnaval de Vitória

A agremiação da Grande Maruípe foi a penúltima escola a desfilar na madrugada deste sábado (15)

Foto: Vitor Machado

O vermelho e branco da Barreiros, além de um colorido visto de ala a ala, tomaram conta da avenida para contar o enredo  “A Magia do Tempo”.  A agremiação do bairro São Cristóvão, na capital, foi a penúltima a desfilar na madrugada de sexta para sábado e colecionou algumas irregularidades, como nos quesitos evolução e alegorias e adereços, nos quais os carros tinham nítidos problemas de acabamento.

A comissão de frente, coreografada pelo carioca Samuel Martins Barbosa, fez uma boa apresentação e “transformou” um dos integrantes em criança ao longo do desfile, mas sem o impacto desejado junto ao público.

O primeiro casal, formado por Marlon Lamar e Waleska Gomes, fez um desfile nota 10, assim como boa parte dos componentes, que cantaram o samba ao longo da avenida. O hino da agremiação, conduzido por Junior Oliveira, funcionou bem e cresceu na passarela, assim como a bateria, comandada pelo Mestre Rodrigo Có.

Dificilmente a Unidos de Barreiros deve disputar o título, mas fez uma apresentação superior aos últimos desfiles da agremiação no Sambão do Povo. 

Confira a ficha técnica da Unidos de Barreiros:
Data Fundação 09/01/1972
Cores Vermelho e Branco
Presidente: Jadilson Luiz Damascena
Carnavalesco: Douglas Palluzo
Diretor de Carnaval: José Carlos Rosa
Coreógrafo Comissão de Frente: Samuel Martins Barbosa
1º casal mestre sala e porta bandeira: Marlon Lamar e Waleska Gomes
Mestre de Bateria: Rodrigo Có
Intérprete (s): Junior Oliveira
Rainha da Bateria: Fernanda Marangoni
Madrinha de Bateria: Barabara Marangoni
Rei de Bateria: Danillo Marombado
Alas: 16
Carros alegóricos: 2
Tripés: 2
Pede passagem: 1

Enredo: “A Magia do Tempo”.

Compositores: Diley Machado, Thiago Tarlher, André Filosofia, Nando do Cavaco, Leanndrinho LV, André Ricardo, Tuca Maia e Marcinho Diola.

O tempo vai eternizar
Meu sentimento verdadeiro
Mora no meu coração
És minha paixão Barreiros
No sopro de Obalatá
A vida tomou forma em meu ventre
Desperto o passado e o presente
Para o futuro semear
Evolução… na humanidade vi a ambição
Tempos áureos, o auge do poder
Impérios a se erguer
Egito, rara beleza que fascina
O sol brilha no seu alvorecer
Cleópatra, eterna rainha
Um grande amor a florescer
Segui… passo a passo meu caminho E
screvi… Nas areias meu destino
Gira a terra gira em rotação
É o ciclo da vida em cada estação
O índio guerreou, sucumbiu
A crença que cultuou não resistiu
Chega intolerância nunca mais
Oh capitão, a nação exige paz
O samba mandou chamar
De vermelho e branco, em tempo real
Faço o meu carnaval.