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Betty Faria relembra tempos de Tieta: - Assisto em estado de total encantamento e saudade

Betty Faria está no ar atualmente pela reprise de Tieta, novela dos anos 90 da qual foi personagem principal. Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, a atriz confessa que lembra da trama com muito carinho.

– Foi um momento feliz em minha vida profissional. Sinto muito orgulho de ter participado de uma obra tão linda. Assisto em estado de total encantamento e saudade. Sinto falta de Paulo Ubiratan (diretor da novela) e de colegas maravilhosos que já não estão mais entre nós. Me emociono muito com tantas lembranças bonitas.

Ela ainda comenta sobre a recepção do público que acompanha a novela pelo canal Viva.

– Nunca imaginei viver isso com uma reprise. Tanta gente assistindo com prazer e alegria. É lindo. Uso Twitter e recebo muitas mensagens carinhosas por lá.

E a história antiga, porém, fará com que muitas pessoas se identifiquem atualmente.

– É uma história atual, que mostra com humor a miséria humana. Obra de arte não envelhece, né? Aguinaldo Silva foi muito feliz. E não posso deixar de falar de Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn, que fizeram uma colaboração primorosa.

Após assumir que faz uso de maconha no programa de Pedro Bial na GNT, Betty causou uma certa polêmica. Porém, a atriz acredita que as coisas melhorarão no futuro.

– Assuntos tratados com preconceito e rejeição vão vagarosamente sendo tratados com mais liberdade. Só o tempo muda isso. Vai devagar, mas vai.

Agora, Betty participará de A Força do Querer, novela das nove da Rede Globo.

– Tenho grande admiração por Gloria, além de carinho e confiança. Já fiz algumas novelas dela, sempre com personagens muito interessantes.

Na trama, ela aparecerá com os cabelos grisalhos, como na foto que você confere acima.

– Foi libertador, além de ser o normal na minha idade. Se algum personagem exigir que eu pinte, tudo bem. Mas, no meu dia a dia, estou bem feliz com minha fase grisalha.

A idade, inclusive, não a deixa com medo.

– Gosto muito de um frase budista: Dos quatro sofrimentos da vida, ninguém escapa. São nascimento, velhice, doença e morte. E ninguém escapa mesmo. Adoro trabalhar. Espero continuar com saúde para exercer minha profissão, que me dá tanto prazer. Existem muitos personagens ainda para serem feitos, muitas senhoras e velhinhas que vou adorar viver.

Com mais de 50 anos de carreira, Betty garante que não liga para críticas pessimistas.

– O lado negativo fica pequeno ao pensar no carinho e amor que recebo das pessoas.