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Buddy Valastro relembra acidente em máquina de boliche: - Minhas mãos me transformaram em quem eu sou

Buddy Valastro relembrou o grave acidente que sofreu em setembro de 2020 enquanto jogava boliche com a família. Em entrevista ao Domingo Espetacular do último domingo, dia 1º, o confeiteiro explicou como ocorreu o ferimento:

– Recentemente, o porão foi repintado e esqueceram de colocar de volta uma peça da máquina de boliche. Por isso, ela começou a travar. Então, eu fui lá atrás [atrás da pista, onde ficam as máquinas] para tentar arrumar. Em um segundo que eu olhei para o lado, a máquina prensou a minha mão e um grande pino de metal atravessou no meio.

O Cake Boss afirmou que a máquina perfurou e esmagou sua mão:

– Eu estava mexendo naquela outra máquina ali [a que fica no lado direito, perto da parede], e ainda dá para ver sangue na parede. Eu estava ali, na frente da máquina, e foi este movimento da máquina que fez a haste atravessar e prender a minha mão. A máquina ficou indo e voltando esmagando a minha mão.

Buddy contou que já fez cinco cirurgias e que, no começo, havia perdido o movimento dos dedos:

– Eu não podia mexer esses dedos [o dedo do meio e o anelar] e não sabia se um dia ia conseguir cozinhar de novo. (…) Eu ainda faço fisioterapia, provavelmente até setembro, quando vai completar um ano do acidente. E são grandes as chances de eu ter que fazer uma nova cirurgia.

Um dos filhos dele, Buddy Jr., de 17 anos de idade, também relembrou os momentos do trágico acidente:

– Foi horrível. Foi eu que tive que cortar o pino fora com uma serra. Eu estava com medo de cortar a mão dele.

Já Marco, de 14 anos de idade, outro filho do confeiteiro, percebe grande melhora no pai:

– É incrível como ele está se recuperando. Ele já está bem melhor.

Buddy ainda falou sobre o apoio da família depois do ocorrido:

– Eu não deixava transparecer o medo que eu estava sentindo, porque não queria que eles se preocupassem, mas eles são os melhores, tem feito tudo por mim. (…) Foram cinco operações até agora e já melhorou bastante. Só depois da cirurgia de fevereiro deste ano que eu tive ideia do que eu realmente podia recuperar. Esses dedos, [o dedo do meio e o anelar], eu nem conseguia dobrá-los, ou fechar o punho. Considerando tudo o que aconteceu, eu não posso servir como modelo de mãos, mas ainda posso fazer bolos.

Por fim, o confeiteiro afirmou:

– Minhas mãos me transformaram em quem eu sou. Essa [a mão direita] é a minha mão dominante, o que é pior ainda. (…) Olha, eu ainda posso confeitar. Não do mesmo jeito, é diferente, mas consigo. A memória está aqui. Mesmo depois do acidente, minha mão sabia o que fazer, só não conseguia. É algo natural.