Nesta terça-feira (05), Thelma Assis participou de uma live com Taís Araújo. A grande campeã do Big Brother Brasil 20 fez algumas revelações e falou sobre a importância da representatividade no bate-papo que teve com a atriz. Para começar, Thelminha contou que estava trabalhando em quatro hospitais e por mais de 60 horas por semana antes de decidir entrar para o programa. Isso, atrelado à sua vontade de inspirar as pessoas, fez com que ela tomasse coragem e se inscrevesse no reality.
– Eu tenho meu lado exibida. Eu sempre fui muito envolvida com a minha parte de arte. Eu sou bailarina formada, sou sambista. E profissionalmente, eu estava muito realizada, mas estava entrando em um ciclo que não conseguia sair. Eu estava vivendo para trabalhar e não trabalhando para viver. […] Foi um ato de coragem. Eu exonerei um concurso público para entrar no Big Brother.
A participante ainda falou sobre a percepção dos colegas de confinamento sobre a pandemia do novo coronavírus.
– Até a final, a gente tentou ter uma esperança de que seria uma final normal. A gente até achou que eles prorrogaram a data porque a quarentena iria acabar na data da final. Depois que descobrimos que eles prorrogaram para incentivar as pessoas a ficarem mais tempo em casa. Quando tudo acabou e nos explicaram que não era para encostar, foi muito impactante, um balde de água fria. Nessa situação, baixei a euforia de ter ganhado o programa com medo de ser injusta por ter tanta gente triste por passar por isso.
Apesar de ser a nova milionária do Brasil, Thelma garantiu que, se pudesse, voltaria para o trabalho o mais rápido possível.
– Eu quero poder trabalhar, eu amo anestesia. Tô curtindo muito esse momento, mas até falei para o meu marido que, se tudo estivesse normal, pegaria um plantão de anestesia amanhã. Mas agora com o coronavírus, não é possível porque a rotina dos colegas mudou muito.
Ela também explicou sua relação com Babu Santana e como foi escolher entre votar nele ou Rafa Kalimann no final do jogo.
– Eu tenho a obrigação de ter esse lugar de irmandade com uma pessoa que vem de uma realidade tão difícil quanto a minha. Mas estávamos em um jogo, e as nossas escolhas de jogo me fizeram decidir isso. Fui leal até o momento que o jogo permitiu. Mas essa questão de irmandade, de coisa de pele mesmo, de respeitar a história dele…
Por fim, confessou que tem vontade de ajudar meninas que tenham a mesma bagagem que a sua; meninas negras, da periferia, principalmente.
– Eu quero continuar sendo muito coerente aqui fora, da mesma forma que eu me esforcei para ser coerente dentro do jogo. […] Eu pretendo continuar usando esse lugar de fala que eu conquistei para incentivar essas pessoas, e tenho vontade de expandir [minha participação] em projetos sociais.