O Espírito Santo terá uma representante nos palcos do programa Domingão do Faustão. Trata-se da bailarina Érica Rodrigues, de 23 anos, que estreou no último domingo (23).
Apesar de ser natural de Fortaleza (CE), a jovem faz questão de ser chamada de capixaba, afinal, mora em Vitória desde os 3 anos de idade. A realização do sonho de estar nos palcos em um programa de TV veio na segunda tentativa de aprovação na seletiva entre bailarinas do Brasil inteiro.
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“Participei de uma seletiva, que foi realizada em alguns estados para novas bailarinas do Faustão, no ano passado. Escolheram 3 capixabas para irem à São Paulo competir. Porém, como era votação do público, nenhuma de nós fomos aprovadas. Eu fiquei entre as 60 de 12 mil candidatas”, conta Érica.
A frustração fez com que Érica voltasse para o Espírito Santo desacreditada do sonho. “Voltei para casa, continuei fazendo minha faculdade de Psicologia. Confesso que até deixei de lado o sonho de me tornar bailarina do programa”. Porém, em junho deste ano, uma nova oportunidade apareceu: “recebi o convite para um novo teste. Vim para São Paulo, desta vez como a única capixaba, e fui aprovada”, completa a bailarina.
Desde a aprovação, a dançarina ficou ensaiando durante três meses até a grande estreia, ocorrida no último domingo. “Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Estou muito realizada. É incrível, porque eu acho que é o sonho de toda menina, né? A gente liga a TV e vê aquele monte de bailarina no Faustão, admira, mas pensa que é uma coisa impossível. Estar ali naquele lugar é muito gratificante, estou muito feliz e confesso que minha ficha ainda não caiu. É uma realização muito grande. Me sinto muito realizada” revela.
Érica iniciou a trajetória na dança aos 7 anos de idade por incentivo da mãe, que a levou para fazer um teste de balé na Escola de Teatro, Dança e Música – Fafi. Ela foi aprovada e terminou a formação em 2008. Desde então, Érica começou a dar aulas para crianças e nunca deixou de dançar, participando de competições e turnês.
“Eu nem sabia ao certo o que era balé, com 7 anos de idade a gente não tem muita noção, mas acabou que minha mãe me levou e eu peguei gosto. Ela sempre me incentivou, eu estou aqui pelo incentivo dela, pois ela sempre me ajudou a batalhar pelos meus sonhos e eu devo essa vitória a ela e ao meu noivo, Gabriel, que me deu total apoio para estar aqui e se dispôs também a largar tudo em Vitória para vir a São Paulo comigo, para me ajudar a realizar esse sonho”, finaliza Érica.