“Nascido em berço forte, para sempre um eterno aprendiz” foi o enredo escolhido pela Imperatriz do Forte para este ano. Terceira escola a desfilar pelo grupo de acesso A, a verde e rosa entrou na avenida já na madrugada de sábado (03).
A agremiação demorou cerca de 10 minutos para entrar na passarela do samba. Apesar disso, não perdeu o brilho e fez em seu desfile um resgate das histórias de sua comunidade, o Forte São João, na Capital.
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A bateria foi um “ponto forte” do desfile. A rainha Izabella Azevedo, que carrega o enredo em sua própria história, foi aplaudida nos camarotes. Ela, além de possuir muito samba no pé, desde a infância o enredo da escola pela janela de casa.
Inspirado nos sonhos dos que nasceram e cresceram na região, a Imperatriz levou para a avenida histórias vividas por moradores a partir do olhar sonhador da juventude.
A escola destacou alguns elementos da região, como a vista da baía de Vitória, a beleza do penedo e a imponência do Saldanha da Gama. Os pontos turísticos foram destacados em um carro alegórico com a presença de painéis de led, os quais, ao longo do desfile, transmitiam imagens de integrantes e paisagens da capital.
A agremiação ainda prestou uma homenagem ao ex-presidente Robson Henrique, que morreu há um ano.
SAMBA-ENREDO DA IMPERATRIZ DO FORTE
Veja a letra do samba-enredo:
Ser guerreiro é ser campeão
É verde e rosa o meu coração!
Orgulho do meu lugar, eterno aprendiz
Muito prazer, eu sou a Imperatriz
Acorda, desce o morro
Sou menino…
Vou buscar o meu destino
Onde o sol beija as belas águas
Na baía, que enfrentou os invasores
Surge o imponente forte
Em defesa da terra capixaba
Pelo Saldanha da Gama
Vou à luta, o barco segue a navegar
E ao vencer, inspiro a minha gente
Mostrando a todo mundo
Que quem ousa, vai ganhar
A medalha está no peito…Sou vencedor
Mais um sonho se realizou
A glória eterna, o braço a remar
É hora de festejar
Sorrisos irradiam pelo bairro
Que é mais do que um cenário
É razão do meu viver
Vejo a Casa Porto e a Monjardim
Relembro histórias sem fim
Ninguém pode esquecer
Da gruta ao campo do Sabará
Vejo pipas pelo ar
E a batucada a ressoar
Sou a voz do morro que mareja os teus olhos
A esperança que venceuPerseverança abençoada por Deus