Entretenimento e Cultura

Com muitas cores, Andaraí pinta o sete na avenida

A quinta escola a desfilar no Sambão do Povo, Andaraí trouxe pintores, paleta de cores e até Monalisa

O dourado também marcou presença no desfile e logo no primeiro carro alegórico, uma esfinge do Egito chamava a atenção dos foliões Foto: Fabio Machado

Com o enredo “Com uma paleta de cores vibrantes, Andaraí pinta o seu carnaval”, a quinta escola a desfilar no Sambão do Povo cummpriu o prometido. O carnavalesco Sandro de Oliveira trouxe uma paleta de cores e conquistou o publico no primeiro dia de carnaval.

Confira a galeria de fotos do desfile da Andaraí!

Ousada, a comissão de frente trouxe o casal de mestre-sala e porta-bandeira. O coreográfo responsável, George Falcão, abriu o desfile com as cores rosa, vermelho, azul, laranja e amarelo para receber a elegância do casal.

O dourado também marcou presença no desfile e logo no primeiro carro alegórico, uma esfinge do Egito chamava a atenção dos foliões. 

Sob o comando de Kaio Amorim, a bateria deu um show no sambódromo com a companhia da rainha de bateria Juliany Wingler e a madrinha Gisele Simon.

Com muitas cores, a escola pintou o sete na avenida com 1.100 componentes, 17 alas e três carros alegóricos.

Samba Enredo: “Com uma paleta de cores vibrantes, Andaraí pinta seu carnaval”

O meu samba ecoou, pode aplaudir
Olha só quem chegou, andaraí
Vem pintar o carnaval colorindo geral

Amor vem viajar, pincelar a avenida
Pinturas deixadas no tempo
Herança a se revelar
E assim a natureza nos contempla
Em vários tons, relatos da vida
Nas cores vivas de um lindo matiz
No egito, escritas antigas,
Mosaico de cultura e beleza
Em cada traço, revela uma nova aquarela
A essência das cores a fascinar
Desperta na roma antiga
A luz da inovação dessa arte milenar

Hoje vou colorir a passarela
Com a “puro veneno”, sacudir a galera
Comunidade orgulhosa a cantar
Minha escola tem que respeitar

A magia invadiu continentes
Na porcelana o “tom” oriental
O óleo deu brilho a tela
Relíquias guardadas pela luz divinal
Pro índio guerreiro em celebração
Com a indústria a evolução
Tenho a alma do sambista verdadeiro
Bato no peito e digo paro o mundo inteiro
Em verde e rosa, vou tatuar
Pra sempre hei de te amar

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