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O que? Médica tira barata de ouvido de mulher e viraliza: "Morde"

A paciente reclamava de dor há alguns dias, quando decidiu buscar ajuda em hospital e caso bizarro acabou retirando inseto de dentro da orelha; veja o que aconteceu

Foto: Reprodução/TikTok

Que nojo!

Uma nova situação inusitada viralizou no TikTok. Uma médica colombiana removeu uma barata do ouvido de uma paciente que reclamava de dor na orelha.

O registro do momento foi compartilhado pela profissional Paula Avalos, que faz residência no Hospital Departamental de Villavicencio, em Meta, na Colômbia.

“Malditas baratas”, escreveu na legenda da publicação, que já acumula milhões de visualizações.

Logo no início das imagens, é possível identificar o inseto dentro do ouvido da paciente. Com uma pinça metálica, a médica remove a barata após uma tentativa falha.

O QUE FAZER? 

São muitos os relatos de pacientes que buscam cuidados médicos por conta da presença de objetos estranhos no interior do ouvido, nariz ou garganta.

Embora, a maioria seja uma situação leve e que não tenha maiores problemas, alguns casos podem desencadear complicações sérias.

O médico otorrinolaringologista Igor Guerra explicou à CNN que é necessário se atentar a duas possibilidades de corpo estranho no ouvido, sendo elas: inanimadas, em caso de objetos como parafusos, bolinhas, miçangas, e animadas, como insetos.

Para as situações de corpos inanimados, não há urgência otorrinolaringológica, diferentemente de um corpo animado, que exige cautela, atenção e até prontidão de atendimento.

“Por estarem em movimento no conduto auditivo, a dor é intensa e praticamente insuportável, já que a região é muito vascularizada. Há chances, inclusive, de perfurações da membrana do tímpano, além de severos danos à audição, como surdez”, explica.

Caso aconteça, o especialista conta que uma forma de ação imediata é colocar vaselina líquida no ouvido para que o inseto deixe de se movimentar. 

“A vaselina irá imobilizar o bicho que estará em movimento, fazendo com que pare de arranhar a parede do conduto auditivo. Com isso, ao virar a cabeça, o corpo animado poderá escorrer e sair da região. Porém, caso isso não aconteça, é necessário procurar atendimento com urgência”.

O médico ainda conta que um ponto importante para considerar é quando o corpo estranho está inserido no nariz.

“Independente se é um corpo animado ou inanimado, sempre é uma situação emergente, pois há possibilidade do indivíduo aspirar e ir para o pulmão”, explica.

SUPERBACTÉRIA DE CHUVEIRO

Um homem identificado como Ronald Oliver não resistiu a complicações após contrair uma doença em uma banheira de hidromassagem durante uma viagem a um spa e morreu.

Na ocasião, o homem permaneceu na banheira apenas alguns minutos.

Segundo informações do Daily Star, o norte-americano natural de Richmond, Califórnia, nos Estados Unidos, havia saído para uma “sessão de relaxamento” com a esposa, Anabel Acosta, no estabelecimento “Zen Day SPA”, no dia 19 de julho.

No entanto, Ronald teria entrado por apenas 5 minutos na hidromassagem do local.

Semanas depois, o pai de família faleceu de legionelose, ou doença dos legionários, contraída por meio da bactéria legionella. Para a família, o norte-americano teria sido contaminado na banheira.

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“Apesar de sairmos imediatamente da banheira quando vimos mofo, mais 9 dias lutando contra os sintomas em casa e 6 dias batalhando pela vida no hospital, perdemos Ronald no dia 3 de agosto”, relatou a esposa em uma página da GoFundMe, criada para arrecadar dinheiro para o velório da vítima.

Ainda de acordo com Anabel, o fato de não ter contraído a bactéria da mesma forma foi um livramento.

“Somos abençoados por eu não ter contraído a infecção, nossas crianças poderiam ter perdido os dois pais”, afirmou.

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MAIS VÍTIMAS MORRERAM

O norte-americano foi o segundo cliente a morrer por legionelose após entrar na banheira do spa.

O estabelecimento foi fechado e está sob investigação de autoridades de saúde locais.

Segundo os oficiais, uma terceira pessoa também teria sido infectada no mesmo local, em junho, mas conseguiu sobreviver após batalha contra a infecção grave.

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Inspetores de saúde ambiental descobriram também que o estabelecimento funcionava ilegalmente, pois nunca teria solicitado uma licença para operar. Agora, o promotor de Justiça da região está investigando o caso.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) descreveram a “doença de legionários” como “um tipo sério de pneumonia causada pela bactéria legionella”. 

Ainda segundo o Daily Mail, a bactéria pode se proliferar em cabeças de chuveiros, torneiras de pias, banheiras de hidromassagem e outros sistemas hidráulicos.

A doença é contraída quando pessoas respiram e aspiram pequenas gotas de água que contêm a bactéria.

De acordo com a CDC, uma a cada dez pessoas com legionelose não resiste aos sintomas e acaba morrendo.

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VELÓRIO

Na página GoFundMe, criada em memória de Ronald, mais de 7 mil dólares já foram arrecadados. A família contou que irá usar o dinheiro para pagar o velório, bem como “prover o melhor futuro possível para seus filhos”.

“Nós agora vamos enfrentar o imenso desafio de navegar nessa vida sem o amor, direcionamento e apoio do Papai”, disseram, em trecho do texto divulgado.

Em entrevista à emissora KGO-TV, Ian McPherson, amigo de infância da vítima, também prestou homenagens a Ronald.

“Minhas crianças o conhecem como tio, isso mostra o quão próximos éramos. Fomos para o ensino fundamental de Lakeview juntos em Oakland. Foi ele que me deu meu emprego atual. Foi um verdadeiro irmão, isso foi muito difícil, eu chorei. Eu poderia ligar para ele e contar sobre os meus problemas a qualquer hora, ele fazia o mesmo, e ao final de cada conversa tudo parecia ficar melhor”, contou.

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Além dos cuidados extras com sistemas hidráulicos, o ambiente da cozinha é outro potencial para a proliferação de bactérias devido ao uso de panos de prato. Muitas pessoas têm o costume usá-los para secar a louça, entretanto, talvez seja o momento de abandoná-los.

Um estudo divulgado pela Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, identificou que eles possuem as mesmas bactérias do vaso sanitário.

Durante as pesquisas, foi identificado que, em 27,5% dos panos de prato, foram localizadas a bactéria “E.coli”. Essa bactéria, identificada como Escherichia coli é classificada como o principal coliforme fecal.

Além dessa bactéria, também foram identificadas a 13,5% da bactéria Listeria spp. on e 3% da bactéria Listeria monocytogenes. Todas estavam nos panos de prato, além disso, foi destacado que, o tipo do material do tecido não influencia na proliferação das bactérias.