Em 2016, muitas personalidades morreram deixando saudade nos fãs, amigos e parentes. Talvez o caso de maior impacto foi o recente acidente aéreo com a equipe do Chapecoense, onde se confirmaram mais de 70 mortes. Entre elas, a de importantes nomes do futebol brasileiro e do jornalismo esportivo, como os jogadores Bruno Rangel e Cléber Santana, o técnico Caio Junior e o comentarista e ex-jogador Mário Sergio.
Um dos casos mais emblemáticos do ano foi a chocante morte por afogamento do ator Domingos Montagner, aos 54 anos, no Rio São Francisco, palco da novela “Velho Chico”, na qual vivia o protagonista Santo. O ator Umberto Magnani, que também atuou na novela, morreu dois dias após sofrer um AVC durante uma gravação.
Também vão deixar saudades os atores Antônio Pompeu, Teresa Rachel, Elke Maravilha e César Macedo, que interpretava o Seu Eugênio na “Escolinha do Professor Raimundo”. E quem não lamentou a morte de Rubén Aguirre, o eterno Professor Girafales da série Chaves. Outro que vai deixar saudades é o comediante Shaolin, que faleceu aos 44 anos, após cinco anos em coma, devido a um gravíssimo acidente de carro.
Importantes escritores morreram em 2016. Como o poeta e membro da Academia Brasileira de Letras Ferreira Gullar e o italiano Umberto Eco, que morreu aos 84 anos, deixando de herança para as gerações futuras obras como “O Nome da Rosa” e “O Cemitério de Praga”.
No Espírito Santo, uma das mortes mais significativas foi a do ex-governador, deputado estadual e ministro, Élcio Álvares, aos 84 anos, em decorrência de insuficiência renal, após ficar três meses internado.
O mundo do cinema também chorou a morte de vários ídolos. Entre eles, o importante cineasta naturalizado brasileiro Hector Babenco e os renomados diretores Curtis Hanson, Andrzej Wajda e Abbas Kiarostami. Entre os atores, morreram Anton Yelchin, Guilherme Karan, Alan Rickman e Gene Wilder, que interpretou o Willy Wonka em “A Fantástica Fábrica de Chocolate”.
O jornalismo brasileiro também perdeu importantes nomes. Goulard de Andrade, Eliakim Araújo, Geneton Moraes Neto e os jornalistas esportivos Deva Paschovichi e Guilherme Marques, estes últimos, vítimas do acidente aéreo da Chapecoense.
Outros nomes mundiais também fazem parte dessa lista. O ex-presidente cubano Fidel Castro, o ex-presidente da FIFA João Havelange e o cirurgião plástico Ivo Pitanguy.
O mundo da música também sofreu importantes baixas, tanto no Brasil como no exterior. Entre as mortes que mais repercutiram foram as de Cauby Peixoto, a de Prince, o “príncipe do pop” e do “camaleão” David Bowie. Também vão deixar saudades o cantor e compositor canadense Leonard Cohen, o ex-integrante do “The Voice”, Renan Ribeiro e Mário Sergio, um dos fundadores do grupo Fundo de Quintal.
E duas das mais lamentáveis mortes de 2016 vieram do mundo esportivo. O ex-campeão mundial de boxe Muhammad Ali, que morreu aos 74 anos, e Carlos Alberto Torres, o “eterno capitão”, que sofreu um enfarte aos 72 anos.