“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”. A frase é de Dorival Caymmi, autor da música ‘Samba da minha terra’, mas se encaixa bem na história do grupo capixaba SambAdm.
Apaixonados por pagode e samba, os amigos do curso de Administração da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) montaram um grupo musical para tocar nos churrascos da turma. Mas a brincadeira deu tão certo que, em pouco tempo, eles estrearam nos palcos.
Para mostrar o gingado e samba no pé, o SambAdm vai marcar presença no Shopping Vitória Music Lounge by Jovem Pan nesta quinta-feira (21), das 18h30 às 20 horas.
Dez bandas vão passar pelo happy hour no shopping. Veja a programação!
Em entrevista ao jornal online Folha Vitória, André Leão, percussão, adiantou que o repertório diversificado vai conquistar o público capixaba.
Como começou a trajetória do SambAdm?
A gente começou em 2008, na faculdade de Administração da UFES. Foi bem na brincadeira, em churrasco de turma, fazendo pagode sem compromisso. Começamos a tocar em calourada, boate e depois nos profissionalizamos. Fizemos uma redução na banda, eram nove pessoas, uma galera, né?! Ficamos em cinco. Depois tivemos outras mudanças e trocamos o vocalista. Agora é o Glauco quem canta. Estamos bem profissionais, temos um escritório e abrimos uma empresa.
Quais são os projetos para o futuro?
A gente está para lançar um clipe em junho e vai ter um ‘teaser’ em maio. Também tem a música ‘Só de olhar’, mais antiga, que ainda estamos trabalhando na divulgação.
Qual a importância da música em sua vida?
Sempre fui fã de música, além de tocar sempre gostei muito de escutar. Hoje em dia vivo dela e toda minha fonte de renda é dela. Sou publicitário formado e larguei tudo para viver de música. A gente não vive só de tocar, vendemos produtos e fazemos eventos. Somos uma empresa de entretenimento e daí vem nosso ganha pão.
Você acredita que os reality shows musicais ajudam os artistas?
Então, tem dois lados. Abre porta para muita gente e a nível nacional divulga. Mas em uma apresentação você pode se queimar totalmente. A gente sabe que tem bandas ótimas, mas o cara pode estar nervoso e fazer uma apresentação nem tão boa e se queimar para o resto da vida. Tem que ser esperto, saber tirar o lado bom das coisas.
Qual sua opinião sobre a divulgação musical no Espírito Santo?
Está melhorando. Passamos por uma fase em que era bem fraco. Ainda temos muito que melhorar, as bandas estão se unindo. Ainda falta espaço, programas que toquem musica capixabas e na TV é muito fraco, é difícil. Buscamos mais a Internet, redes sociais, e é o que nos ajuda. Mas falta muito para chegar no ideal.
O que acha da ação realizada pelo Shopping Vitória e Jovem Pan?
Achei ótimo. Fui pego de surpresa porque estava viajando. É um espaço bacana, uma rádio ótima e que abrange vários ritmos musicais. Vai ter samba, samba rock, congo, reggae. Acho ótimo, genial!
O que vai ter no repertório do SambAdm?
Vamos fazer um pocket show, vamos tentar fazer samba e pagode. Além de misturar um pouco e em formato roda de samba, vai ser mais intimista. Vamos deixar em aberto para o público pedir musica e participar do show.
Na hora de preparar o show, vocês buscam inspiração em alguém?
Além dos sambistas e pagodeiros, escutamos muito no dia a dia ‘O Rappa’, ‘Natiruts’, ‘Marcelo D2’ que mistura tudo. Claro que não pode faltar ‘Revelação’, ‘Exaltasamba’, ‘Fundo de Quintal’, entre outros.
Mande um recado para o público que vai assistir SambAdm.
Fala galera! Está todo mundo convidado para assistir a volta do SambAdm das férias no Shopping Vitória. Vai ser todo mundo bem vindo. Vem participar com a gente!