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Daiana Garbin desabafa sobre transtornos alimentares

"Eu passava dias comendo uma maçã, chegava a desmaiar de fome. Sempre em busca de ser cada vez mais magra", contou a jornalista

Foto: Reprodução / Instagram Daiana Garbin

Daiana Garbin deu detalhes sobre os transtornos alimentares que já sofreu na vida. A jornalista falou sobre o assunto no programa É De Casa deste sábado (17).

“Não importa o que as outras pessoas pensam da gente, o que importa é a percepção que nós temos de nós mesmas. Eu sofri por mais de 20 anos com transtorno alimentar. Tinha transtorno alimentar não especificado e distorção da imagem corporal. Eu tinha uma relação completamente doentia com meu corpo e com a minha alimentação, tentava não comer”.

E ela deu mais detalhes sobre como vivenciou o problema.

“Na adolescência, que foi o pior momento, eu passava dias comendo uma maçã, chegava a desmaiar de fome. Sempre em busca de ser cada vez mais magra. Eu cheguei a pesar quase 20 quilos a menos do que eu peso hoje e mesmo assim eu me sentia gorda. Mesmo assim, eu não comia”.

A esposa de Tiago Leifert ainda revelou que sofreu com o transtorno por mais de 20 anos e que teve o apoio do marido para começar o tratamento.

“Sempre tive peso normal, sempre fui magra, sempre foi uma questão de percepção. Eu sentia o meu corpo grande, eu tinha impressão de que eu não passaria por portas estreitas, eu sempre comprava roupas mais largas. A pessoa que tem essa doença, de fato, enxerga o corpo de uma maneira que não é real. Meu marido percebeu que tinha algo muito errado nessa relação. Foi aí que fui buscar ajuda médica e comecei a fazer o tratamento”.

A loira também explicou como foi seu processo de reconhecimento do distúrbio. “Eu só fui receber o diagnóstico aos 34 anos [de idade], ou seja, passei mais de 20 com isso. Por isso, precisa de acompanhamento médico, psiquiátrico muitas vezes, com medicação, terapia e acompanhamento nutricional”.

Por fim, Daiana, que é mãe de Lua, contou que tinha medo da gravidez.

“Eu tinha muito medo da gestação. Eu tinha medo não só da transformação do corpo, mas como seria o pós-parto e, hoje, eu tenho alegria de estar com a minha filha. Hoje, eu estou com o maior peso da minha vida, vivendo a fase mais feliz da minha vida. Eu tenho o orgulho de dizer que amo meu corpo como nunca amei, especialmente por ele ter sido a fonte de vida para minha filha e fonte de alimento, porque eu continuo amamentando”.