Cleo sempre foi daquelas que fala o que pensa e que assume o comando da própria vida. Capa da Glamour Brasil de fevereiro, a atriz e cantora mostrou que agora, mais do que nunca, esses atributos fazem parte do seu dia a dia. Mas não é por isso que ela pensa ser poderosa e maravilhosa todos os dias. Para ela, no entanto, o importante é conseguir fazer com que os momentos de insegurança, erros e eventuais questões de imagem não a paralisem. Isso porque existe uma nova Cleo em 2020, já que no ano anterior ela enfrentou críticas em relação ao corpo, por ter engordado. Para lidar com essa enxurrada de opiniões, ela precisou ser forte e falou como conseguiu enfrentar tudo isso:
– Terapia, amigos ao meu lado, algum tipo de crença, não necessariamente religião, porque não gosto dos dogmas, mas da espiritualidade. O olhar dos outros não tem tanta importância. Infelizmente, muitas vezes é dolorido, mas sou dona da minha narrativa. De onde vim, para onde vou, sou eu que sei.
Estrelando um ensaio de lingerie, Cleo ainda desabafou sobre o julgamento pela aparência recebido na internet e na TV:
– É parecido. Se você é mulher, tem que ser magra; se é atriz, não pode fazer plástica, ou tem que fazer e não pode parecer, ou não pode falar sobre. Você não pode ter controle sobre a sua narrativa. No fundo, a questão é essa.
Mas para ela isso não importan muito, já que revelou como lida com a beleza:
– Faço botox, já fiz preenchimento de olheira já falei isso 500 vezes , fiz plástica no nariz, botei aparelho, que mudou minha arcada. Ou seja, mudou muita coisa no meu rosto. Já fiz lipo.
Ainda falando sobre corpo, Cleo publicou recentemente que engordou 20 quilos. E ela explicou o que aconteceu neste período:
– Houve fases da vida em que tive um peso normal, fases da vida em que quis emagrecer e tomei remédio. E, agora, foi acontecendo. Que eu saiba, sem nenhuma questão relacionada à saúde.
Aliás, ela é uma das celebridades que sempre que podem falam em prol do movimento body positive, que mostra o quão importante é gostar e aceitar seu corpo como ele é. Sobre isso, a atriz e cantora ainda falou:
– Advogo em prol, não sou uma porta-voz. Minha história é mais o body neutrality. Às vezes vou estar super à vontade com meu corpo, às vezes não. Faz parte do processo. Mas não vou deixar de viver nada por isso.