Na noite da última quarta-feira, dia 7, Eliana fez sua estreia como âncora do Saia Justa, do GNT. O programa foi repleto de revelações, reflexões e muitas declarações da apresentadora sobre sua vida pessoal, trajetória profissional e mudança do SBT para a Rede Globo.
– Foi uma transição por amor, foi pensada, desejada, planejada, consciente. Claro que mesmo as mudanças por amor também carregam uma certa dor. Quando eu penso nas mudanças, logo que a gente chega nelas, tem um certo desequilíbrio. Tem que observar a questão da saúde mental, para aonde você quer seguir, declarou ela sobre a nova fase.
Eliana ainda falou sobre a importância de encarar as mudanças:
– Quanto mais a gente posterga as mudanças que são necessárias, mais vulnerável a gente vai ficando. Encarar essas realidades e seguir… Eu tive experiências lindas ao longo da minha carreira.
Gestação
A artista ainda relembrou as dificuldades que enfrentou durante a gravidez da filha caçula, Manuela, de sete anos de idade. Eliana conta que teve um descolamento de placenta e ficou à beira da morte.
– Lembro perfeitamente quando minha vida mudou da noite para o dia, na gravidez da Manuela tive um descolamento de placenta. Sucesso absoluto, tinha acabado de fazer uma gravação incrível, fui para casa, no outro dia, tive um sangramento severo e fui para o hospital, à beira da morte mesmo.
Após conversar com sua médica, a apresentadora precisou conversar com Silvio Santos e avisar que não poderia trabalhar enquanto estivesse grávida e só retornaria após o parto.
– Não dá para ficar na inércia […] Minha médica falou: Ou você fica aqui ou pode perder a Manuela e a sua vida. Foi quando precisei avisar meu patrão, Silvio Santos. Ele perguntou: Quando você volta? E eu falei: Só volto quando minha filha nascer.
Na época, ela estava no terceiro mês de gestação e durou por cinco meses. Durante esse período, teve que ir ao banheiro de cadeira de rodas e tomar banho sentada.
– Minha vida mudou de uma maneira muito inesperada e eu saí dessa mudança completamente renovada. Acompanhar o processo também é muito importante.
Eliana conclui com uma reflexão:
– Veio o nascimento da minha filha e o renascimento da mulher, mais forte, mais empática e observadora.