Entretenimento e Cultura

Emicida fala sobre o show que chegou à plataforma de streaming

A apresentação 'Emicida: AmarElo: Ao Vivo' também fala da cultura negra brasileira, que no documentário ainda explora os últimos 100 anos do povo

Foto: Reprodução / Instagram Emicida

Na última semana, chegou aos serviços de streaming de música e também da plataforma Netflix o show completo de Emicida, gravado no final de 2019 no Teatro Municipal de São Paulo. 

Acompanhada do documentário AmarElo – É tudo Pra Ontem, lançada em dezembro de 2020, a apresentação Emicida: AmarElo: Ao Vivo também fala da cultura negra brasileira, que no documentário ainda explora os últimos 100 anos do povo, passando pela história do samba, as origens da escravidão, o surgimento da palavra negro e a pandemia da Covid-19.

Com uma hora e 40 minutos de duração, a produção conta com direção do cantor Fred Ouro Preto e produção de Evandro Fióti. E ao ver o lançamento, Emicida comemorou nas redes sociais.

“Bem, esse passado que insiste em não passar ainda nos mantém cuidadosos numa rotina de distanciamento, máscaras, higienização constante e cuidado, mas é impossível não comemorar a oportunidade de, neste momento, retornar à sala da casa de todo mundo (e no mundo todo) com a turnê que a covid-19 nos roubou”, disse o artista no Instagram.

E ele ainda continuou.

“Que possamos com essa nova invasão oferecer um pouco da luz da esperança que acende nossos olhos todas as manhãs. A turnê AmarElo está chegando na sua cidade, mas, dessa vez, não na casa de shows, nada disso, nosso encontro vai ser na sua casa. Oferecendo ao mundo histórias de um Brasil teimoso, de vida e de sonhos, que é grande demais pra ser engolido por qualquer momento de tristeza. Continuemos teimosos e vivos!”, declarou.

Já durante a apresentação, o cantor deixa claro qual é a sua ideia com a produção. “A minha missão cada vez que eu pegar uma caneta e um microfone, é devolver a alma de cada um dos meus irmãos e das minhas irmãs que sentiu que um dia não teve uma. É mágico chegar num lugar como esse e cantar as coisas que a gente canta”.