Entretenimento e Cultura

Emma Watson se une a 190 atrizes e assina carta contra assédio sexual e desigualdade de gênero

Esse movimento é interseccional, com conversas entre raças, classes, comunidade, habilidade

WEST HOLLYWOOD, CA – NOVEMBER 10: Actress Emma Stone arrives at the Hollywood Foreign Press Association and InStyle celebrate the 2017 Golden Globe Award Season at Catch LA on November 10, 2016 in West Hollywood, California. (Photo by Matt Winkelmeyer/Getty Images)
WEST HOLLYWOOD, CA – NOVEMBER 10: Actress Emma Stone arrives at the Hollywood Foreign Press Association and InStyle celebrate the 2017 Golden Globe Award Season at Catch LA on November 10, 2016 in West Hollywood, California. (Photo by Matt Winkelmeyer/Getty Images)

Ao lado de atrizes renomadas como Kate Winslet, Claire Foy e Emma Thompson, Emma Watson foi uma das 190 atrizes a unirem forças assinando uma carta aberta contra o assédio sexual e a desigualdade salarial. A carta faz parte do movimento Time’s Up e foi publicada no último domingo, dia 18, no jornal Observer.

O jornal The Guardian compartilhou alguns trechos do texto:

Esse movimento é maior do que uma simples mudança apenas em nossa indústria. Esse movimento é interseccional, com conversas entre raças, classes, comunidade, habilidade e ambiente de trabalho para falar sobre a desigualdade, dizia o começo.

E continua:

Para cada mulher na indústria do entretenimento que já se abriu sobre o assunto, existem milhares de mulheres cujas histórias ainda são desconhecidas […] Não se trata de incidentes isolados. Mas se trata de poder e desigualdade; e isso é sistêmico.

A carta também dizia:

Em um passado próximo, nós vivíamos em um mundo onde assédio sexual era uma brincadeira desconfortável; um desconforto inevitável de ser uma garota ou uma mulher. Isso não podia ser discutido, muito menos abordado. Em 2018, parece que nós acordamos em um mundo pronto para mudanças. Se nós de fato abraçarmos esse momento, será um divisor de águas.

Na mesma noite da publicação da carta aconteceu o Brafta, considerado o Oscar britânico, e o tapete vermelho foi mais uma vez marcado por celebridades vestindo preto em protesto às denúncias de assédio. Além disso, assim como aconteceu no Globo de Ouro, algumas atrizes levaram ativistas como acompanhantes.