Dezenas de famosos travam verdadeiras brigas homéricas na Justiça em busca de reconhecimento do próprio nome. Outras, têm que enfrentar os tribunais para decidir que empresário é, de fato, o dono de determinada marca. Mas tem um jeito “simples” de resolver o problema: o registro de patentes.
Conhecido na web por ser “o rei das patentes”, Márcio Menegatti explica que a maior vantagem do uso da chamada Lei de Propriedade Industrial, popularmente falada como LPI, é a de dar o título de determinada invenção, obra ou modelo de utilidade a uma pessoa própria, seja ela física ou jurídica.
LEIA TAMBÉM: Caso Klara Castanho: Fontenelle ganha na Justiça e desabafa: “Quem é o estuprador?”
Por outro lado, o especialista reflete que “marca” não tem a ver com “patente”, nesses casos. E esclarece que nesse caso é importante entender: “Patente protege sempre uma nova tecnologia, uma solução para um problema técnico encontrado na indústria. Já a marca busca a proteção de um nome ou logomarca específica”.
Márcio ainda fala: “Atualmente, as maiores demandas judicializadas giram em torno do mercado digital. Portanto, para a área de marketing, é de extrema importância ficar atento a isso, já que uma simples ideia poderá se tornar uma invenção que se disseminará ao mundo digital”.
E finaliza: “Patentes tornam-se também uma ferramenta importante até mesmo para a sobrevivência das empresas. Trabalhar em inovação operacional e de projeto é algo que demanda milhões em investimentos, o que também requer o máximo de proteção possível. Muitos negócios foram capazes de dominar mercados justamente por inventarem produtos revolucionários, sem a patente inviabilizaria deter da exclusividade sobre tais invenções, entretanto, essas companhias seriam as primeiras, mas, não as únicas a explorarem de tais criações”.