Cultura

Fátima Bernardes revela que ficou sem andar de avião por 2 anos após crise de ansiedade

A apresentadora revelou que a teve uma crise de pânico, ao voltar de Nova York, por ansiedade para rever seus filhos

Fátima Bernardes
Fátima Bernardes ficou mais de dois anos sem vor por crise de pânico (Foto: Reprodução/Instagram @fatimabernardes)

Fátima Bernardes usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 31, para revelar que ficou quase três anos sem entrar em um avião após uma crise de ansiedade durante um voo.

 Na época, a apresentadora ainda era casada com William Bonner. Ela explicou que passou a sentir medo de voar perto da época em que seus filhos trigêmeos, Vinícius, Laura e Beatriz, chegaram aos 2 anos.

LEIA TAMBÉM:

Os meninos iam fazer dois anos, e eu fiz uma viagem […] Nós fizemos uma viagem para Nova York. E na volta, eu tive uma crise de ansiedade, uma crise de pânico dentro do avião. Eu estava muito ansiosa para rever as crianças […] Era a primeira viagem depois que eles tinham nascido e foi horrível, contou.

A jornalista ainda afirmou que, mesmo estando medicada, sofreu com sintomas físicos. “Eu tomei um remédio que um médico tinha me receitado para ver se eu dormia, e deu o efeito contrário.”

Ela contou que se sentiu constrangida ao pensar que as outras pessoas no voo poderiam perceber o medo que ela estava sentindo. “Meu coração batia, parecia que via ele batendo, eu suava frio, a musculatura da perna saltava”, detalhou.

Fátima só voltou a voar em 2002, quando cobriu a Copa do Mundo do Japão. Antes disso, optava por viagens de carro e chegou a mudar destinos de férias para não pegar aviões.

“Eu percebi que realmente alguma coisa não estava certa comigo. Comecei a fazer uma série de tratamentos com psicólogos e terapeutas para tentar resgatar aquela Fátima [de antes da crise]. E fui entendendo que a fobia aparece para quem acha que tem controle de tudo.”

Atualmente, ela consegue embarcar em aviões, mas explicou que ainda se sente mal.

“Toda vez que o avião está acelerando eu estou chorando, de óculos escuros. Toda vez que acaba a decolagem a aeromoça já vem com um copinho de água”, finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais