Fátima Bernardes iniciou a carreira em 1987 como repórter e em 1989 se tornou apresentadora do Jornal da Globo. A jornalista, que teve passagem por diversos programas e noticiários da emissora, também passou 13 anos no comando do Jornal Nacional. Matando a curiosidade de todos, ela revelou como era realizar o temido Plantão da Globo.
Durante participação no podcast Podpah, a comunicadora explicou que a decisão precisa ser tomada de forma muito rápida. Caso seja necessário fazer o plantão, o editor-chefe comunica um repórter e aciona um botão para avisar a todas as afiliadas que a programação será interrompida simultaneamente para passar uma informação urgente.
– O próprio editor-chefe, o diretor, ali na hora decidem: É plantão, não é plantão. Vale interromper a programação ou dá para esperar o intervalo? Pegam alguém, que sai correndo para um lugar onde está o controle da programação, quando eu fazia era assim, aí quando você chega está com o texto, vem o sinal e interrompe. Você tem que coordenar todas as afiliadas de todo o país, tem que haver um comando central que fala: Vai interromper em três, dois, um. Interrompe, toca a vinheta.
Fátima ainda contou que tomava um susto uma vez que estava passeando e ouviu a vinheta tocar.
– Uma vez eu estava no cinema, uma pessoa tinha o toque do telefone igual da vinheta, quase me agarrei no teto. Por Deus. Você fica tão condicionado.
TV Globinho
A apresentadora também chegou a comentar um assunto que sempre a procuram para perguntar: ela foi o motivo do fim da TV Globinho?
– Eu acho tão engraçado, a gente fala brincando e as pessoas acreditam. É muito engraçado, às vezes eu encontro umas pessoas mais velhas e falo: Ah, pelo amor de Deus já estava em idade de fazer outra coisa em vez de ver TV Globinho, né? Não fui eu não, gente. Eu só queria fazer o meu programa e o único lugar que puseram era ali. A gente até brinca né, não pode ter anúncio no horário de um programa infantil e uma TV comercial precisa de anúncio para sobreviver.