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Fernanda Lima sempre fez o maior sucesso no programa Amor & Sexo, da Globo, e a próxima temporada está prestes a começar. Em entrevista ao colunista Bruno Astuto, a apresentadora comenta sobre as novidades desta nova fase da atração.
– Nesta temporada tem o Eduardo Sterblitch, que vem para nosso programa. O restante é o que as pessoas já estão acostumadas e esperam do Amor & Sexo: assuntos relevantes, com graça, alegria, transparência, com abertura ao diálogo e debates esclarecedores.
A artista também fala sobre como quer tratar sobre estes assuntos na TV aberta.
– Então, a gente briga por nossa causa, que é trazer a sexualidade para um debate sincero e carinhoso. Assim as pessoas vão ter menos problemas, vão viver melhor com sua sexualidade, não vão se incomodar tanto com a sexualidade do vizinho. E poderemos viver numa sociedade um pouco mais pacífica.
Fernanda também admite que fala sobre sexo abertamente com os seus filhos.
– Outro dia um deles veio com uma letra de funk bem machista, de cunho totalmente sexual. Quando me perguntam algo, eu tento entender onde e como ouviram, para ensinar e contextualizar. Cantar funk pode, claro, mas então vamos brincar e mudar a letra. Eu explico, explico, explico, aí eles vão para a escola e voltam com todas as piadinhas. Mas eu explico, explico, explico de novo, é um trabalho diário.
O maridão, Rodrigo Hilbert, também ajuda neste processo de criação dos meninos.
– Rodrigo é um cara extremamente sensível, zero machista, é um pai maravilhoso, extremamente de acordo com o que eu penso. Sem contar que dentro de casa já temos um comportamento de igualdade, e as crianças acompanham e vivem isso.
E se tem gente que fica um pouco desconfortável assistindo ao programa em alguns momentos, imagina só a apresentadora? Felizmente, ela lida muito bem com isso.
– Todo profissional de comunicação tem de aprender a lidar com esse risco, senão não dá nem para sair de casa. Eu me protejo sendo verdadeira, honesta. Sempre me coloco no lugar do público e meu objetivo é sempre esclarecer, informar e ser informada. Não tenho vergonha de não saber, nem de perguntar. Aprender é sempre um mérito.
Fernanda ainda explicou que não coloca o sexo em uma escala de importância de 0 a 10.
– Não acredito nessa forma de tabular o sexo. Sexo é tão humano que é impreciso.