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Fernanda Machado revela que precisou tirar o útero após o nascimento do segundo filho: 'Minha vida estava em risco'

A atriz, que vive nos Estados Unidos, afirmou que evitou ao máximo a retirada porque pensava em ficar grávida mais uma vez

Foto: Reprodução / Instagram

Fernanda Machado passou por momentos de muita alegria e de muito medo no dia do nascimento de Leo, seu segundo filho com o empresário Robert Riskin. Neste sábado, dia 18, a atriz contou para a coluna de Patricia Kogut que teve que fazer uma cirurgia de urgência para retirar o útero ainda na maternidade, em 31 de maio.

– Assim que meu filho nasceu, estava naquele momento de total alegria, querendo conhecer, curtir e botar no peito para amamentar. Em seguida, a médica me deu a notícia de que eu estava com uma hemorragia muito grande e que já tinha perdido bastante sangue. Ela disse que já tinha feito de tudo para salvar meu útero, mas que o único jeito era realmente retirar porque a placenta estava grudada na parede dele, relatou.

A mãe de Lucca, de cinco anos de idade, falou que não aceitou o procedimento tão bem:

– Lembro que fui em segundos da extrema alegria para a extrema preocupação. Primeiro, porque a gente não sabia como eu ia sair daquela situação, se ia ficar bem ou não. Pensei: Minha vida está em risco. E agora?.

Fernanda, que vive nos Estados Unidos, disse evitou ao máximo a retirada porque pensava em ficar grávida mais uma vez, só que tentou reverter suas emoções em gratidão:

– Foi um momento bem delicado. Eu chorei muito enquanto fizeram a retirada, mas, em todas as vezes que a tristeza batia, eu ficava pensando: Você tem que ser grata por estar viva, por estarem conseguindo salvar sua vida e pela oportunidade de ter dois filhos maravilhosos.

A distância do restante de sua família foi bastante difícil para a artista, já que seus pais não puderam estar presentes nos últimos meses por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus.

– O mais difícil de estar com bebê no meio desta pandemia é não ter meus pais aqui comigo. Eles estão no Brasil, os dois têm mais de 65 anos [de idade]. Mesmo antes de a fronteira fechar, a gente não teve coragem de colocá-los num avião e trazê-los para cá. Ficamos com medo de eles pegarem o vírus. […] Faz diferença ter esse apoio da família pertinho.