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Filha adotiva de Agnaldo Timóteo diz que mãe biológica não ficou ao seu lado durante ação na Justiça: 'Ela só quis me prejudicar'

No documento deixado pelo cantor, a divisão ocorreu da seguinte maneira: metade dos bens para Keyty, dez por cento para o afilhado Marcelo, dez para o afilhado Márcio, 15 para a irmã Rutnete, 15 para o irmão Cícero, e um apartamento para a irmã Maria do Carmo

Foto: Divulgação
A filha de Agnaldo falou sobre o assunto falou sobre o assunto durante programa

Agnaldo Timóteo morreu em abril de 2021 depois de ter sido diagnosticado com o coronavírus, e a herança do cantor gerou polêmica entre a família. 

Isso porque os irmãos dele não queriam que a filha adotiva, Keyty Evelyn, ficasse com metade dos bens deixados pelo artista em testamento, pois alegavam que não havia comprovação de paternidade.

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No documento deixado pelo cantor, a divisão ocorreu da seguinte maneira: metade dos bens para Keyty, dez por cento para o afilhado Marcelo, dez para o afilhado Márcio, 15 para a irmã Rutnete, 15 para o irmão Cícero, e um apartamento para a irmã Maria do Carmo. Depois disso, foram exigidos sete pedidos de comprovação de paternidade para Keyty.

Recentemente, a jovem foi reconhecida pela Justiça como filha de Agnaldo, recebeu o sobrenome dele em sua certidão de nascimento, e obteve direito à herança do cantor. Em entrevista ao programa Domingo Espetacular do último domingo, dia 15, Keyty falou sobre o assunto:

Eu estou muito feliz porque o meu sonho, e principalmente o do meu pai, foi realizado, que era ele me adotar. Mesmo postumamente, infelizmente. Mas agora eu sou Keyty Evelyn Timóteo, sou oficialmente adotada por ele. Tenho muito orgulho disso, e do meu pai também.

A jovem foi criada por Maria do Rosário, que trabalhou para Agnaldo por muitos anos. No entanto, Keyty conta que viveu momentos difíceis com Rutnete e Cícero, que não queriam que ela recebesse parte da herança:

Em 2019, quando meu pai teve o AVC e estava em coma, o Cícero falou para mim que o Agnaldo Timóteo não era o meu pai, que eu não era da família, e que a culpa de meu pai ter tido AVC e estar no hospital era minha e da Zaia [apelido de Maria do Rosário].

Keyty ainda disse que sua mãe biológica só quis prejudicá-la durante o processo:

Ela só quis me prejudicar, ficou do lado da Rutnete. E, também, durante o meu crescimento, eu a vi pouquíssimas vezes, eu ficava mais com o meu pai e com a Zaia.

Por fim, a menina conta o que falaria para o pai se ele estivesse vivo:

Eu agradeceria ele por tudo que ele me ensinou, por ter cuidado de mim, me criado. Eu daria um beijo e um abraço forte nele.