Gugu Liberato morreu em 2019 após sofrer um acidente doméstico, contudo, quatro anos depois, a família segue em pé de guerra por conta da herança. Isso porque Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos do apresentador, busca o reconhecimento da união estável para ter direito ao espólio de um bilhão de reais.
E claro, o primeiro dia de audiência foi marcado por diversas turbulência após o advogado perguntar se Rose e Gugu tinham relações sexuais, já que um suposto namorado do apresentador veio à tona nos últimos anos.
Todo o bafafá, por sua vez, acabou caindo em cima do primogênito de Liberato, João Augusto. De acordo com o jornal Metrópoles, logo depois de ser acusado de permanecer em silêncio na audiência, enquanto as irmãs gêmeas Marina e Sofia se posicionaram a favor da mãe, o garoto decidiu se pronunciar nas redes sociais.
“Eu sou uma pessoa reservada e discreta como meu pai era. Eu realmente não queria me manifestar publicamente sobre este caso, mas todos os vazamentos sobre a audiência de ontem, e tudo que falaram ao meu respeito, me obrigaram a escrever esta mensagem. Eu fiz questão de estar presente e não é verdade que preferi ficar calado durante a audiência. Não me manifestei porque não era o momento de me ouvirem. Fiquei muito surpreso quando falaram que decidi ficar calado. Porque, pelo contrário, tenho muito para falar e até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência. Tudo o que venho vivendo é muito triste e incrivelmente desnecessário. Meu pai me ensinou tantas coisas e o que eu quero é seguir minha vida honrando isso tudo. Meu pai sempre foi um homem correto, sincero, humilde, generoso e muito reservado. Tudo oque ele fazia era muito bem pensado e suas decisões foram sempre focadas para o bem maior de todos. Quem realmente o conheceu sabe da sua forte integridade e inteligência em tomar decisões. E hoje eu vejo sua vida e história sendo desrespeitadas com um monte de mentiras. Meu pai não merece isso e eu vou fazer de tudo para defender a verdade e a sua memória”, disse.
No tribunal, de acordo com a colunista Mônica Bergamo, a situação esquentou quando Dilermando Cigagna, advogado que representa a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, perguntou:
“Rose diz que eles viviam em uma família como marido e mulher. Eles mantinham relações sexuais?”
Ela, então, respondeu:
“Sim.”
A defesa rebateu:
“Quanta vezes nos 20 anos que viveram sob o mesmo teto?”
A partir daí o fuzuê se instalou no local. Por conta disso, segundo o Metrópoles, a Justiça de São Paulo decidiu adiar as duas audiências restantes para o próximo mês.
“Não temos pressa. Esperamos apenas que a justiça seja feita com a comprovação de que a viúva, Rose Miriam, vivia em união estável com Gugu Liberato, disse Nelson Wilians”, advogado de Rose Miriam.