Não teve jeito. A Globo rescindiu o contrato de William Waack, 64 anos.
O experiente âncora se tornou o centro de uma nova polêmica no início de novembro quando foi vazado um vídeo, que teria sido gravado durante a cobertura da vitória de Donald Trump, em que Waack faz um comentário considerado ‘racista’.
O vídeo foi gravado em 2016, em frente à Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos. Nele, Waack, segundos antes de entrar no ar, reclama de uma buzina na rua.
“Não vou nem falar, porque eu sei quem é… é preto. É coisa de preto!”, teria dito o âncora do ‘Jornal da Globo’.
O comentário ganhou uma repercussão imensa nas redes sociais. Tanto é que Waack foi afastado do “Jornal da Globo” por tempo indeterminado, e encerrou sua carreira na emissora.
Como o blog Keila Jimenez disse assim que a bomba explodiu, uma das alternativas era romper o contrato do jornalista, que renovou seu vínculo com o canal em 2015 por mais sete anos.
E esse foi o caminho. Contrato rasgado, ou melhor, rompido.
A permanência de Waack comprometeria a postura da emissora, uma vez que a própria Globo saiu publicamente em defesa de Majú Coutinho quando a mesma foi vítima de racismo nas redes sociais. Colegas de jornalismo da emissora estariam profundamente irritados com o comentário do âncora.
A emissora se diz contra o racismo e que junto com Waack decidiram que o melhor caminho era o encerramento do contrato do mesmo.
A Globo chegou a pensar em colocar Waack na geladeira por um tempo, ou nos bastidores do jornalismo, mas pesquisas apontam que a imagem do âncora está completamente queimada. Ele mesmo não pretendia voltar ao ar.
Arrasado, se isolou em uma casa no interior de São Paulo, se recusando a atender até amigos mais íntimos. Após muito refletir, sentou para conversar com o canal e acabou deixando a emissora.
Pelo contrato (agora rescindido), Waack estava garantido na Globo pelo menos até 2022.
Informações blog Keila Jimenez