Mais um caso de assédio sexual foi incluído no processo contra Harvey Weinstein. O produtor foi acusado por uma modelo polonesa de ter abusado sexualmente dela em 2002, quando ela tinha 16 anos.
A mulher, identificada nos papéis do processo como Jane Doe, um nome fictício, disse que concordou em ter uma reunião com ele em um restaurante, mas ele pediu para encontrá-la em seu apartamento. O advogador da modelo disse:
– Ele não perdeu tempo em suas investidas por sexo. Weinstein ameaçou e pressionou Jane, dizendo que ele tornou Gwyneth Paltrow e Penelope Cruz famosas e que elas não seriam nada sem ele. Ele então abaixou as calças e forçou Jane a tocar em seu pênis.
O advogado ainda diz que, quando ela começou a recusar as investidas, o produtor em um primeiro momento a impediu de fugir do apartamento.
Apesar da promessa de torná-la famosa, o único papel que Weinstein conseguiu para Jane foi uma figuração em O Diário de uma Babá, e ela continuou recusando suas investidas.
Em 2008, em novo encontro com o produtor, o advogado diz que Weinstein viu Christina Aguilera na TV, disse que gostaria de transar com ela e começou a se masturbar na frente de Jane. Por não aceitar dormir com o produtor, ele disse ela não conseguiria outros trabalhos em Hollywood – a mesma fala foi dita por outras atrizes que também o acusaram de abuso. O acontecimento, segundo o advogado, fez com que Jane desenvolvesse depressão e anorexia.
Jane Doe é a décima vítima do processo movido contra Weinstein pro abuso sexual e estupro. A defesa do produtor disse que a acusação é absurda e que logo será provada como falsa.