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Homem com câncer terminal admite envolvimento na morte do rapper Tupac Shakur

A morte do rapper Tupac Shakur, em 1996, quando ele estava no auge do sucesso aos 25 anos, permanece um caso não solucionado pela polícia de Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos.

Sua morte e a de outro grande rapper da época, Notorious B.I.G., que morreu seis meses depois, aos 24 anos, são assunto da série Unsolved, disponível na Netflix. Em ambos os casos, eles foram atingidos por tiros dentro de seus carros, saindo de eventos. B.I.G, no entanto, foi morto em Los Angeles. Os dois mantinham uma relação de amor e ódio, e eram ligados a gangues famosas de LA, os Crips e os Bloods.

Embora ambos conhecessem e tivessem amigos de ambas as gangues, no período mais próximo de suas mortes, Tupac estava mais ligado à gangue Bloods e B.I.G. aos Crips.

E agora, de acordo com o testemunho de Duane Keith Davis, conhecido como Keefe D, isso pode ter ligação direta com a morte de Tupac. De acordo com o jornal Independent, Keefe, que está com câncer terminal e não pode ser processado pelo crime, assumiu que estava no carro da onde saíram os disparos que mataram Shakur. Ele afirmou que ele e mais membros dos Crips seguiram o falecido rapper após ele ter se envolvido no espancamento de outro membro da gangue, Orlando Baby Lane Anderson, o primo de Davis – horas antes do atentado.

Orlando e DeAndre Smith estavam no banco de trás e Davis e Terrence Brown na frente. Em uma fita gravada pela polícia, que circula pelo YouTube, é possível ouvir Keefe dizendo que foi Orlando quem atirou. No entanto, Orlando não poderá responder pelo crime, já que 20 anos atrás, em 1998, ele foi morto em um tiroteio entre gangues, não ligado ao assassinato de Tupac.