Um fato inusitado aconteceu durante o programa da Sabrina, que contou com a participação de Cafú, o jogador que mais vestiu a camisa da Seleção Brasileira, tendo no currículo três finais de Copa do Mundo. Cafu encontrou em campo, mas os meninos não o notaram logo de cara e um deles até o empurrou.
Assim que chegou a um dos campinhos, a Japa jogou futebol com a moçada
No caminho até o local, a apresentadora conheceu um pouco mais dos cinco jovens jogadores:
Veja e entrevista publicada no Portal R7:
Meu maior sonho é que minha mãe pare de se drogar. Tem a vida dela, a casa dela e não fica na rua. Hoje, meu maior sonho é esse.
Já pedi isso para ela? – quis saber Sabrina.
Já. Minha mãe está parando aos poucos.
Você acha que tem como parar aos poucos?
Tem porque ela quer, ela já foi internada porque ela quis. Ela quer, mas pensa primeiro nos filhos dela. Como que ela vai ficar sem os filhos dela
No futebol, o que você sonha?
Sonho em ser o melhor do mundo. A gente sempre tem que sonhar alto.
Você quer levar como hobby ou pensa em ser jogador profissional?
Ser jogador mesmo
Na fundação, eles puderam demonstrar um pouco do que sabem de futebol
Enquanto isso, a japa mais famosa do Brasil foi conversar com Cafú!
“Você é o cara que mais vestiu a camisa da Seleção. Usou mais que o Pelé”, comentou a Japa.
“Foram mais de 190 convocações, quase 148 jogos oficiais. Participei de quatro copas do mundo e três finais consecutivas: 1994 [Estados Unidos, a conquista do tetra], 1998 [França], 2002 [Coréia do Sul e Japão, quando o Brasil se tornou penta”, disse.
“É verdade que você passou por vários testes?”, perguntou Sabrina
“Várias peneiras. A trajetória para chegar até onde eu cheguei não foi fácil. Hoje, muita gente vê o Cafú como ele está, mas não lembra dos nãos que o Cafú tomou, as barreiras que o Cafú enfrentou para que pudesse chegar onde chegou hoje
“Nós temos hoje na Fundação Cafú, no Jardim Irene, bairro onde eu nasci e eu cresci, um bairro que te dá poucas oportunidades, mas uma bairro que, se tivesse condições, não teria tanta discriminação dentro da sociedade da maneira que tem”, disse.
“Quando comecei a jogar futebol, a primeira peneira não deu certo, quando tinha 15 anos. As pessoas que mais me deram força foram eles: meus irmãos, minhas irmãs, meus pais. Teve dia que eu chegava em casa, de cabeça baixa e falava: “Pai, não passei na peneira”. Meu pai [dizia]: “Não esquenta a cabeça. Vamos lá, vai dar certo. Isso é barreira que se colocou na sua vida, mas você pode superar”, finalizou.