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Jucutuquara aposta em reedição de enredo para ganhar título

A novidade neste ano ficou por conta da estreia do Mestre Serginho no comando da bateria, que teve novamente Lorena Bragtto como rainha

Símbolo da escola, a coruja veio no primeiro carro abrindo o desfile Foto: Fabio Machado

Segunda escola a desfilar, a Unidos de Jucutuquara trouxe a reedição do enredo “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Em um grito contra o desmatamento e a favor da consciência ambiental, a escola não economizou nos brilhos e jogo de luz.

Confira a galeria de fotos do desfile da Jucutuquara!

O carnavalesco Osvaldo Garcia brincou com as cores escuras, tons de roxo e preto, e caveiras no início do desfile. A comissão de frente, que já tem um histórico de notas 10, manteve a organização e delicadeza.

Símbolo da escola, a coruja veio no primeiro carro abrindo o desfile. A novidade neste ano ficou por conta da estreia do Mestre Serginho no comando da bateria, que teve novamente Lorena Bragtto como rainha.

A loira usou e abusou do charme, além da fantasia muito elogiada pelos foliões. A roupa era completamente preta e no meio tinha diversas luzes de led.

A Jucutuquara foi vice-campeã nos últimos dois anos.

Samba-enredo

Jucutuquara seu canto ecoou
Tá na rima, tá na cara
Nosso povo despertou…

Jucutuquara seu canto ecoou
Tá na rima, tá na cara
Você é meu grande amor!

Voando com as asas da poesia
Vou sobrevoar essa nação
Obrigado, criação!
Santuário da magia
Paraíso da preservação

Olhei a terra lá do alto
Era a maior beleza
Grande fauna, lindas matas
Rios e cascatas
Era um viva à natureza!

Um índio viajou numa estrela
E chegou com a missão de anunciar
Que a ordem é cuidar desse planeta
É agora que a coruja vai piar!

O homem investiu na ambição, dançou!
Plantou muita tristeza
Poluiu, envenenou…
E queimou tanta beleza

Da terra, o que é que eu vou colher?
A água, como é que eu vou beber?
O ar não dá pra respirar, não dá
O fogo não é para “queimar”
A vida é pra se viver…

Canta, canta!
Não matar, não desmatar…
“a gente só colhe o que planta”
Vamos parar pra pensar…