Klebber Toledo está fazendo o maior sucesso na pele do galã e golpista Romeu, em Eta Mundo Bom, mas se engana quem acha que o ator é como seu personagem e não mede esforços para conseguir o que quer. Em entrevista ao jornal O Dia, Klebber falou um pouco sobre sua personalidade, afirmando que, para ele, tudo tem limite. Inclusive a luta por uma grande paixão.
– Quando eu olho nos olhos e vejo que não tem mais nada, aí acabou. Sou bem decidido, sei o que quero. Sou um cara bacana, não cometo vigarices para ter que correr atrás dessa forma.
Mas uma redenção sim, é possível por amor.
– Ninguém muda ninguém. Se estou agindo errado, eu é que decido melhorar. Mas acho que o amor é transformador.
Já deu pra perceber que, além de lindo e atlético, Klebber é surfista e já jogou volêi profissionalmente, o ator também é romântico, não é mesmo? Mesmo assim, ele acredita que algumas mentirinhas, como as que Romeu usou para conquistar Mafalda, interpretada por Camila Queiroz, são diferentes de outras.
– Existem mentiras e mentiras. Numa relação a longo prazo, certas falhas não podem acontecer, porque quando quebra a confiança é para sempre. Você tem que pensar no que te faz feliz. Cada caso é um caso. O Romeu fingiu ser outra pessoa, mentiu para conquistar a Mafalda, ele não a traiu. Errou e está tentando se redimir. Eu jogo limpo. Não entro num relacionamento para ter o que esconder. Se estou apaixonado vou mentir para quê? Para ter mais uma preocupação? Claro que não.
E será que é mesmo dos malandros, como Romeu, que as mulheres gostam mais?
– Acho que a mulher gosta de se sentir segura de alguma forma. Com ela no controle ou não. O cara safado desperta curiosidade porque fala na cara, chega junto. Mas é questão de gosto. Tem quem prefira os mais discretos. O Romeu tem seu charme, é galanteador. Só que depois de apanhar tanto, ele anda meio cabisbaixo.
Ele também afirmou que, prestes a completar 30 anos, adora mulher de atitude. Ele não assume um relacionamento há bastante tempo, nem se sente cobrado para isso. O que não quer dizer que ele não tenha vontade de se casar.
– Não tenho pressa para nada. Eu me cobro produzir, trabalhar, cuidar da minha família. (…) E é o que eu busco. Me casar, ter filhos, formar uma família. O casamento é uma grande diversão. Não é pela roupa, igreja, é para comemorar o fato de ter encontrado a pessoa que vai viver o resto da vida comigo, porque ninguém casa para se separar.
Ele também falou sobre as cenas que apareceu quase nu na trama, e sobre o impacto de sua beleza no trabalho:
– Vou trabalhar tão feliz que não tenho problemas com isso. Se precisar, eu fico careca, gordo, pelado… Basta o personagem valer a pena que eu topo qualquer sacrifício. (…) Já passei dessa fase de ter que provar alguma coisa. O rótulo de galã sempre vai existir, mas minha carreira é longa. Tem gente que busca ser celebridade, eu busco emocionar, fazer arte de verdade.
Atualmente, Klebber se prepara para estrear como assistente de direção do musicalIsaurinha Garcia e está no elenco do filme 3000 Dias no Bunker.