Vez ou outra antigas declarações de princesa Diana, a Lady Di, vem à tona. Por meio de gravações e biografias, conhecemos um pouquinho mais sobre a vida e angústias da mãe dos príncipes William e Harry, que foi casada com príncipe Charles. Agora uma nova informação foi revelada.
Diana, que morreu em um trágico acidente de carro em 1997, tinha um complexo relacionamento com sua madrasta, a condessa Raine Spencer. E essa relação é melhor detalhada em novo documentário, chamado Princess Diana’s ‘Wicked’ Stepmother. De acordo com o Entertainment Weekly, desde jovem Diana odiava a esposa de seu pai, sendo que, eventualmente, ambas deixaram as diferenças de lado, com Raine se tornando uma das confidentes mais próximas de Diana.
O documentário traz entrevistas de muitas pessoas que fizeram parte das equipes tanto de Raine, quanto de Diana, além de depoimentos com diversos biógrafos sobre a família real. A ideia é trazer mais detalhes sobre essa parte da vida de Lady Di que poucas pessoas conhecem. Paul Burrell, por exemplo, que foi o assistente pessoal e mordomo da eterna princesa do povo, contou detalhes em entrevista:
– A princesa me explicou que, muito no começo, eles costumavam cantar Raine, Raine, vá embora, porque eles não a queriam lá. Ela disse para mim uma vez que tentou empurrá-la das escadas porque ela a odiava muito. Mas o que era interessante para mim era o fato de, no fim da vida da princesa, os últimos dois ou três anos, a princesa deu uma volta de 180 graus. Ela explicou para mim que ela queria apenas agradecer Rainer por cuidar do pai dela e por amá-lo muito. Ela não percebeu, até mais tarde em sua vida, o quanto Rainer amava e se importava com ele.
Em seguida, Paul explica o que fez mudar esse relacionamento:
– Eu acho que foi uma via de mão-dupla, sinceramente. Diana ser uma mulher madura e alguém de fora, se encontrando na margem da sociedade, ela percebeu que Raine estava exatamente no mesmo lugar. Então as duas mulheres, no fim, tinham muito em comum. Era interessante que ela dizia para mim que ela sentia dó [de Raine] no dia de seu casamento. Porque Raine foi levada para o fundo da sala na Catedral de São Paulo, enquanto sua própria mãe, que abandonara Diana quando criança, foi elevada a uma posição real. Ela não achou que fosse justo e isso precisava ser abordado.