A terceira temporada do reality show “Mais Doce” da televisão capixaba está chegando. A partir deste sábado (26), oito competidores vão disputar o título de melhor confeiteiro do Espírito Santo.
Nesta edição, o programa volta a ter a participação masculina. Três homens e cinco mulheres vão se aventurar na cozinha para preparar delícias e tentar aguçar o paladar dos jurados da competição.
O chef e apresentador, Alessandro Eller, lembrou que técnica, criatividade e talento são critérios que podem ajudar os competidores a ter um desempenho melhor na disputa. Eller adiantou ainda uma das novidades do programa.
“Uma das novidades é o cenário em homenagem a confeitaria francesa. Neste ano, a gente celebra a técnica da confeitaria. A confeitaria é a parte da gastronomia que está mais perto da arte. Teremos oito artistas que vão celebrar a arte e surpreender o pessoal de casa“, disse.
Outra novidade é o curso de confeitaria que será oferecido para o público. As pessoas que sonham em aprender técnicas para abrir um negócio e empreender na área vão poder se inscrever a partir deste sábado (26). O curso será ministrado pela cake design e jurada da competição, Júlia Candeias.
“É um curso online, mas as pessoas vão ter suporte. A vantagem do curso online é que você pode assistir quantas vezes quiser. Essa é uma oportunidade para quem quer fazer um bolo bonito e gostoso para família ou até mesmo quem quer viver dos bolos. A confeitaria é um mercado que tem crescido muito“, lembrou.
O diretor-executivo da Rede Vitória, Geraldo Vimercati, destacou que o programa é uma forma de dar visibilidade às pessoas que estão ingressando na confeitaria.
“Neste periodo de pandemia, muitos profissionais se dedicaram a trabalhar de casa e isso vem crescendo. O programa é uma oportunidade para essas pessoas se destacarem ainda mais no mercado. A Rede Vitória tem uma tradição de fazer realities e dá essa oportunidade às pessoas“, pontuou.
A diretora do programa, Márcia Marques, disse que, mais que uma competição, o “Mais Doce” é uma forma dos competidores realizarem um sonho.
“Eles têm muita experiência. Eles trabalham com o sonho das crianças nas festas de aniversário, no casamento e nas bodas. O programa também é a realização de um sonho“, contou.
Márcia não resistiu e deu um spoiler do primerio epidódio. Segundo ela, a prova será com chocolate.
“É uma paixão nacional. Vamos explorar muito a arte da confeitaria, exigir mais técnica e criatividade. Isso com certeza vai encantar quem estiver em casa“, frisou.
Durante as provas, os competidores vão contar com produtos especiais. As massas de mistura para bolo Regina, por exemplo, vão ajudar os participantes da temporada no preparo das receitas.
“Mais uma vez estamos presentes no ‘Mais Doce’ com a mistura para bolos Regina. São 14 sabores diferentes. Eu tenho certeza que os confeiteiros terão receitas supreendentes para nos apresentar. Estamos com muita expectativa e tenho certeza que vamos ter um sucesso muito grande“, disse Eduarda Buaiz, representante da Buaiz Alimentos.
Outro ingrediente fundamental para as receitas são os ovos. Na disputa pelo título de melhor confeiteiro do Estado, os participantes vão contar com os Ovos Pommer.
“A marca completa 60 anos em 2022. É um prazer muito grande participar desta competição. Os ovos não podem faltar na área da gastronomia, especialmente nos doces“, lembrou Everdan Berger, representante da marca.
Na hora de preparar os pratos, os competidores devem ficar atentos a todos os fatores que podem ajudar a encantar o paladar dos jurados. O representante do Arroz Sepé, Márcio Ferreira, lembrou que o amor é um ingrediente que pode dar um diferencial nos pratos.
“O arroz serve para doce e para diversos outros pratos da culinária brasileira. Ele está presente no lar das famílias. O nosso arroz fica muito mais saboroso quando é cozinhado com amor e é isso que a gente espera dos competidores: cozinhem com amor e façam doces maravilhosos“.
O representante da Colibri Festas, Sid Marcilla, destacou a importância de valorizar o talento dos confeiteiros que, muitas vezes, são fonte de renda de famílias.
“Vamos dar a visibilidade que essas confeiteiras merecem. Confeiteiras profissionais, confeiteiras que, às vezes, usam a profissão como uma renda extra. Na Colibri entendemos bastante disso, temos e damos o suporte necessário para ajudar esses trabalhadores“.
Todos os participantes e a equipe do programa são testados para a covid-19 antes das gravações. O programa também conta com patrocínio da Unimed Vitória, do Extrabom Supermercados e do Sebrae.
O “Mais Doce” será exibido aos sábados, a partir das 14h, na TV Vitória/Record TV. Você pode acompanhar as novidades no hotsite do Folha Vitória e nas redes sociais do programa.
Veja as fotos do lançamento do “Mais Doce”
“Mais Doce”: conheça os participantes da temporada
Andreia Gama
Moradora de Linhares, Andreia tem 41 anos é empreendedora e confeiteira de coração.
“Digo sempre que a confeitaria me escolheu. Devido a minha saúde, fiquei desempregada em 2011, onde comecei a vender bolo gelado para me manter. A minha receita foi de um curso que fiz em 1993. O mais engraçado foi que minha mãe sempre me matriculou em cursos de bolo e culinária desde os meus 13 anos de idade, e gostava muito.”
Danilo Guerini
De Vila Velha, Danilo tem 37 anos e se diz apaixonado pela arte de fazer doces.
“A paixão pela confeitaria começou desde criança. Trabalhei por 15 anos na área petrolífera. Em 2017 comecei a trabalhar também na confeitaria profissionalmente. Com a chegada da crise, há dois anos me desliguei da empresa que eu trabalhava pois ela se mudou para o Rio de Janeiro, e hoje me dedico somente na confeitaria.”
Elis Tavares
Também de Vila Velha, Elis tem 39 anos é formada em Administração e sempre trabalhou com Importação e Exportação. Ela começou na gastronomia sem saber muita coisa. Foi na garra e na vontade de aprender que descobriu o mundo dos doces.
“A cozinha não era o meu sonho de menina, mas na fase adulta eu aprendi a amar e se tornou o meu refúgio e laboratório de experiências. Nem sempre dá certo, mas eu sempre continuo. Iniciei na faculdade de Gastronomia e sigo levando abraços em forma de bolo para muitas casas.”
Gal Formiga
Moradora de Vitória, Gal tem 36 anos e é formada em automação industrial e cursa engenharia elétrica. A história dela com a confeitaria começou com a venda de bolos de pote, quando ela terminou um estágio e estava sem dinheiro para pagar as contas.
“Eu sempre amei cozinhar e nesse caminho resolvi fazer gastronomia, formei e ainda faço cursos voltados para a área. Eu adoro trabalhar com bolos, principalmente a decoração. Mas faço qualquer tipo de doce, pães, e itens salgados também.
Renan Sacramento
Terceiro participante vindo de Vila Velha, Renan é o mais novo da turma, com 22 anos. Ele se diz apaixonado pela confeitaria desde os 12 anos e já tinha decidido nessa época que essa seria a profissão dele.
“O fato de fazer as pessoas sorrirem me encantava, e eu sabia que conseguia fazer aquilo com meus bolos. O tempo foi passando, eu comecei a treinar e pegar algumas encomendas de bolos confeitados, bolo de pote, bombom, entre outros. Na pandemia comecei a usar meu talento, para sobreviver em meio ao caos que se espalhou. Daí veio a confirmação que é isso que me faz sorrir, trabalhar com o que gosta não tem preço.”
Rúbia Leal
Moradora da Serra, Rúbia tem 38 anos e desde pequena sonhava em ser chocolatier. Mas precisamente sendo criadora de pirulitos de chocolate. Ela sempre teve o sonho de cursar gastronomia. Até começou, mas teve que parar por um momento por causa da saúde da mãe dela.
“O sonho nunca terminou, sempre venho desde 2004 fazendo o que eu também mais gosto na parte da confeitaria. E aquele lado empreendedor de ser uma chocolatier se adaptou a ser uma especialista em doces personalizados, com chocolates e pasta americana e também especialista em Brownies. Hoje além do meu lado empreendedor, tenho formações em cursos profissionalizantes na Confeitaria.”
Vanessa Lima
A quarta Vilavelhense, Vanessa tem 38 anos e sempre gostou de fazer bolos. Criada no interior ela já brincava de fazer bolos de barro decorados com flores.
“Há três anos eu decidi entrar de cabeça na área de cake designer. Comecei a estudar e, como eu sempre gostei do acabamento em pasta americana, acabei me dedicando mais a essa técnica. Sou estudante de gastronomia e tento extrair o máximo de conhecimento possível, pois a gente nunca sabe tudo.”
Wellington Profeta
Vindo da Serra, Wellington teve contato com a confeitaria muito cedo com uma tia que fazia bolos para vender. Formado em direito, ele é servidor público e apaixonado pela confeitaria.
“Desde 2018 comecei nessa área para ter uma renda extra para um objetivo. Desde lá, tudo aconteceu naturalmente e foi tomando meu coração. Faço bolos para todas as ocasiões, doces para festas e ovos de páscoa de colher. Eu sou mineiro, então pra mim todos os participantes são meus amigos e já podem vir na minha casa.