No último domingo, dia 12, foi celebrado o Dia das Mães! Pensando nisso, O Globo convidou Leandra Leal para falar sobre o fato de ser mãe de Julia, hoje com quatro anos de idade, que veio aos seus braços por meio da adoção. A atriz esperou a chegada da filha por três anos e oito meses ao lado de seu então marido, Alê Youssef. Sobre o assunto, ela começou dizendo o seguinte:
– Era para ser, foi match total! Confiei na vida, eu estava na fila e ela também, chegamos juntas. […] É mágico encontrar o seu filho, uma experiência de amor revolucionária. Você dizer essa pessoa é minha filha, e ela, essa pessoa é minha mãe. Falo isso para Julia quando ela diz que é adotada: Eu também, filha, você me adotou, a gente se adotou.
Além disso, cravou:
– Sempre soube que encontraria minha filha desta forma, que seria mãe adotiva antes de ser biológica.
Porém, Leandra afirma que quer gerar um filho, mas também pretende adotar mais. E o processo de adoção, para ela, não é nem um pouco desestimulante:
– As entrevistas são maravilhosas, um autoconhecimento. A lei é bacana, protege a criança, busca inseri-la na família biológica e não criminaliza os pais biológicos. A fila é uma forma de confirmar a vontade da pessoa. O estado tem de investigar. Tem quem devolva a criança! Como conseguem?
Por fim, condena um pouco que existam pais que fazem pré-requisitos na hora do processo de adoção:
– Muitas crianças são mais velhas, ou têm alguma doença. É preciso abrir o coração. Quando você engravida, não preenche uma ficha. É loteria. Quando se adota, também. Filho é loteria, não dá para prever.