Ludmilla foi um dos grandes destaques da música brasileira em 2019, e pretende continuar em uma crescente em 2020. A cantora lançará, em breve, uma parceria axé-funk com Ivete Sangalo, uma nova música junto com a rapper norte-americana Cardi B e pretende atuar no cinema.
No entanto, em entrevista para a revista Marie Claire, Lud garantiu que nem sempre as coisas foram fáceis. Ela relembrou o início da carreira, quando tinha a autoestima baixa, e como isso a prejudicou profissionalmente.
– Me achava feia pra caraca. Não queria fazer programa de televisão, clipe. Ia praticamente obrigada. Isso me prejudicava bastante, porque muita gente achava que eu era metida ou geniosa, mas eu não queria falar a verdade para não piorar a situação. Protegia a minha dor até ela passar.
A cantora também relembrou um episódio bem complicado que passou quando era mais nova, ao ser assediada pelo dono de uma rádio – e não teve papas na língua ao falar sobre o assunto!
– Ele veio, tirou foto comigo, desceu a mão e deixou parada na minha bunda. Tirei a mão dele e falei: Ei, você não pode fazer isso. Ele começou com umas de: Ah, sou o dono da rádio. Podia ser dono da p**a que pariu, eu ia embora daquele c*****o. Chamei meu tio e sumi.
Eita! Um dos principais nomes do funk atualmente, Lud também criticou o tratamento diferenciado que os homens e as mulheres recebem no meio.
– É um espaço difícil para nós. O apelo é muito diferente. Quando entra um cara no palco, sem camisa, não precisa nem cantar. É só dizer: boto meu p*u aqui, boto meu pau ali, e pronto. Se a mulher canta: vem aqui e cai de boca na minha b****a, todo mundo diz: Que baixa, que suja. O camarim era sempre compartilhado, eu era sempre a única menina.