A apresentadora Luisa Mell denunciou uma empresária de Londrina, no Paraná, por maus-tratos contra os próprios animais de estimação. A mulher teria divulgado um vídeo nas redes sociais fazendo o “desafio da farinha”, brincadeira que viralizou nesta quarentena, com os dois cachorros.
Na brincadeira, uma pessoa faz perguntas de quem seria mais propício a fazer determinada ação e, de acordo com a resposta, ela mergulha o rosto de um dos participantes em um travesseiro com farinha de trigo.
Mell, que também é ativista, contou que “perdeu as contas” de quantas mensagens recebeu a alertando para o caso. Nas imagens, os animais aparecem assustados e sem entender o que está acontecendo. O desafio foi considerado crime de maus-tratos e Luisa entrou em contato com o delegado responsável, já que, por conta da pandemia de covid-19 não pode ir até a cidade.
“Esse desafio é extremamente perigoso! Animais podem ter asfixia e pneumonia aspirativa. E podem chegar a óbito! Estou no caso, estou trabalhando, isso não vai ficar assim. Covarde e criminosa”, declarou Luisa. Segundo ela, a mulher já foi identificada pela polícia local.
“A covarde que causou revolta hoje na internet é natural de São Paulo, mas atualmente mora em Londrina. É bem conhecida na cidade, pois é dona de uma academia de ginástica. Já foi realizada uma diligência, mas ela ainda não foi encontrada pela polícia.”
Luisa aproveitou para alertar as pessoas sobre o perigo da brincadeira:
“Ao contrário do que parece, também não é uma brincadeira inocente para humanos: ‘Certamente é ruim. Se a pessoa ainda tomar um susto e inspirar profundamente, pode aspirar farinha para os pulmões. O que pode gerar simples irritações e tosse, mas também, dependendo da quantidade e da sensibilidade da pessoa, pode causar broncoespasmo (como em uma crise de asma). Sem contar que podem haver bactérias e fungos na farinha que, se forem para nos pulmões, podem causar infecções’, palavras do pneumologista que cuidou do meu marido! Ou seja, ninguém mais deve postar tal barbaridade. O que coloca saúde em risco não deve ser estimulado”.
*Com informações do Portal R7!