Com raras excessões, o final de uma novela é cheio de despedidas emocionantes de autores, diretores e atores. É a hora do adeus para aquela ‘família’ na exaustão das gravaçõe, de gente que praticamente conviveu junto por um ano, algumas vezes, mais de 12 horas por dia.
Mas “O Sétimo Guardião” não vai deixar saudades para muita gente.
Problemas de audiências somados a crises internas e externas na equipe transformaram a ‘novela’ real dos bastidores da produção em algo muito mais interessante que a trama da ficção.
Foram brigas, crises de estrelismo, histórias de alcova, traições, separações, surubões de Noronha, unfollows nas redes sociais, acusação de assédio…
Estava puxado para a ficção acompanhar! A cochia da novela de Aguinaldo Silva rendeu muito mais.
O resultado disso tudo é mágoa para todos os lados. O fim trouxe alívio para muitos atores.
Tanto é que o coquetel oferecido pela Globo nesta semana para elenco e diretores não contou com a participação do autor da novela, Aguinaldo Silva. Ele está magoado.
O dramaturgo também não irá no evento desta noite (17), no Rio, em que o elenco vai se reunir para assistir o último capítulo.
Nem ele, nem a protagonista do folhetim, Marina Ruy Barbosa. Envolvida em várias polêmicas durante a novela (de discussão com Lília Cabral a acusações de ser o pivô da separação de Loreto e Débora Nascimento), a atriz já está bem longe de “O Sétimo Guardião”.
Marina está Cannes, para prestigiar o famoso Festival de Cinema que acontece por lá. Nada como Paris para virar a página, não?