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MC Mirella é alvo de investigação do MPF por suspeita de tráfico internacional de menores

O procurador da República Wesley Miranda Alves frisou ter sido informado sobre o caso pelas próprias redes sociais, por onde recebeu "vídeos e mensagens postados por uma das supostas vítimas"

Foto: Reprodução / Instagram

A MC Mirella virou alvo das investigações do Ministério Público Federal (MPF), suspeita de prática de tráfico internacional de crianças e adolescentes para fins sexuais. No último sábado (17), uma jovem usou as redes sociais, para denunciar uma suposta conversa com a cantora que estaria oferecendo R$ 5 mil para que a adolescente passasse um final de semana “com um amigo”, identificado como um empresário do Paraguai.

A polêmica causou revolta entre os internautas e a cantora se pronunciou sobre o assunto, classificando as acusações como “um absurdo”, mas confirmou a existência da conversa.

Confira os prints divulgados pela adolescente: 

Ainda de acordo com a publicação feita pela jovem, conversa com a cantora, que teria ocorrido em novembro de 2017, quando ela ainda tinha 16 anos. Em vídeo, a adolescente também relatou que o mesmo homem já tinha a abordado anteriormente, oferecendo quantias “estranhas” para o número de seguidores que ela tinha na época. Ela também acusa a funkeira de receber algo para vendê-la. Após a polêmica conversa viralizar, a jovem chegou a desativar a conta nas rede sociais. 

O outro lado

A MC Mirella publicou um vídeo para esclarecer o lado dela da situação. Entre as falas da cantora, ela disse que a jovem estaria usando isso como desculpa para ganhar fama e que não tem nada contra quem adota práticas como as que ela está sendo acusada. 

Confira: 

Justiça

Ao determinar a instauração de uma “notícia fato”, o procurador da República Wesley Miranda Alves frisou ter sido informado sobre o caso pelas próprias redes sociais, por onde recebeu “vídeos e mensagens postados por uma das supostas vítimas”. O procurador, porém, solicitou, no documento, que o caso fosse remetido à Procuradoria da República no Município (PRM) de Foz de Iguaçu, no Paraná, onde mora a jovem que fez a denúncia.

As investigações seguem com o Ministério Público Federal. A vítima não se pronunciou mais sobre o fato.