O ano de 2020 está sendo um ano difícil, inclusive para família real. Isso porque de acordo com o jornal Daily Mail, novos documentos foram apresentados a um tribunal britânico no processo de Meghan Markle e do príncipe Harry contra o próprio veículo, que mostram que a Duquesa de Sussex admitiu ter fornecido informações pessoais aos autores da biografia Finding Freedom.
Na obra, informações inéditas sobre a vida do casal são reveladas, bem como detalhes sobre o afastamento deles da família real.
A publicação afirma que Meghan concedeu informações por meio de uma terceira pessoa que foi abordada pelos autores do livro. Nos documentos, os advogados dela revelaram que ela estava preocupada que a narrativa sobre seu pai na mídia de que ela o havia abandonado e nem mesmo tentado contatá-lo seria repetida.
Consequentemente, ela indicou a uma pessoa que ela sabia que tinha sido abordada pelos autores sobre a verdadeira situação (que essa pessoa e vários outros que conheciam a requerente já sabiam) e poderia ser comunicada aos autores para prevenir qualquer deturpação adicional, disseram os advogados da duquesa.
O Daily Mail também revela que Meghan, no entanto, insiste no documento que ela não sabe até que ponto alguma das informações que ela revelou foi compartilhada com os autores do livro.
Ela não sabe em que medida ou em que termos este único item de informação sobre sua comunicação com seu pai foi compartilhado com os autores.
A equipe jurídica de Meghan também afirmou que ela não sabe se a equipe de comunicações do Palácio de Kensington fez contato com os autores de Finding Freedom em seu nome.
Como dito anteriormente, os documentos foram feitos em resposta a uma decisão judicial anterior que permitiu ao Daily Mail contar com a biografia Finding Freedom como parte do caso contra o casal, alegando que Meghan havia cooperado com os autores e permitido que trechos de uma carta escrita ao pai pudesse ser publicada.
Meghan está processando a Associated Newspapers, editores do Daily Mail, por violação de privacidade por publicar trechos da carta que ela enviou a seu pai, Thomas Markle, após seu casamento em 2018. Os detalhes sobre como a carta surgiu estão contidos nos documentos do tribunal apresentados à Suprema Corte de Londres pelos advogados dela e eles revelam que a Duquesa de Sussex diz que decidiu escrever a carta para o pai seguindo o conselho de dois membros seniores da Família Real na tentativa de fazê-lo parar de falar com a imprensa.
Segundo o jornal, Meghan teria passado várias semanas fazendo anotações em seu celular e muitas horas escrevendo um rascunho da carta e então consultou Jason Knauf, que era Secretário de Comunicações do Duque e Duquesa de Cambridge e do Duque e Duquesa de Sussex. O documento acrescenta:
Ela compartilhou um rascunho dessa carta com seu marido e com o Sr. Knauf para obter apoio, pois este foi um processo profundamente doloroso que eles viveram com ela… No decorrer de uma discussão entre eles, o Sr. Knauf forneceu feedback sobre esse rascunho mas sem palavras reais, pois esta era uma carta pessoal da filha para o pai.
Os advogados de Meghan afirmaram ainda que os comentários fornecidos pelo Sr. Knauf foram na forma de ideias gerais. Para evitar dúvidas, nem o Sr. Knauf (nem qualquer outra pessoa) criou qualquer parte da carta. O suposto papel de funcionários da equipe de comunicações do Palácio de Kensington surgiu como uma das questões-chave do caso.
Porém, a publicação relata que, no início desta semana, documentos judiciais apresentados pelos advogados do Daily Mail alegaram que o Sr. Knauf e outros na equipe real contribuíram para a redação da carta e que, como resultado, não teria sido uma criação intelectual de Meghan. O jornal também disse que Meghan escreveu a carta sabendo que ela seria tornada pública e que ela a usou como parte de uma estratégia mais ampla – o que ela nega.