Corre!
Uma mulher foi brutalmente atacada por um touro enfurecido durante uma tourada.
Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento exato em que o touro aparece correndo pelas ruas da pequena cidade, com várias pessoas à frente.
Um pouco mais adiante, em uma esquina, está uma mulher que mexe no celular de forma distraída e aparenta não participar da corrida com o animal.
A coisa fica mais emocionante quando um pouco mais adiante, em uma esquina, está uma mulher toda concentrada no celular, nem ligando para o bicho que tá chegando.
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O touro enfurecido passa direto pela mulher ao tentar virar a rua, mas escorrega, retorna e o show começa.
Ele parte para cima da moça que tá de costas e joga ela para cima com violência. Ao cair no chão, ela recebe várias investidas do animal de quase meia tonelada.
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Testemunhas tentam parar o bicho com uns golpes de madeira, mas a jovem continua sendo atacada e arrastada pelo asfalto.
Segundo a imprensa espanhola, a mulher seria uma ativista que atua em movimentos que buscam acabar com as festas no país que envolvem touros. Ela teria sido agredida ao tentar provar que o animal só atacaria se fosse provocado.
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A prefeitura da cidade divulgou uma nota em que dizia que a mulher foi levada para o hospital e precisou passar por uma cirurgia. Ela foi transferida para outra unidade de saúde, e seu estado é estável.
De acordo com informações do R7, o caso aconteceu no domingo, dia 27 de agosto, na cidade espanhola de Titulcia, na região de Madri.
ESTUPRADA E MULTADA
Uma mulher de 25 anos de idade recebeu uma multa por ter “excedido a necessidade de legítima defesa” ao lutar contra um homem que a estava atacando sexualmente.
Milica Živković compareceu ao tribunal de Kolašin, em Montenegro, inicialmente como vítima, mas acabou sendo punida por supostamente reagir excessivamente.
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De acordo com o Extra, a mulher montenegrina estava voltando para casa com um amigo após uma noite fora, quando percebeu que um homem estava os seguindo. Ele tentou se aproximar deles, mas ambos ignoraram suas investidas.
Os próximos eventos a fizeram temer por sua vida e a levaram a antecipar o pior, conforme relatado pela estudante universitária ao Metro.
“Ele agarrou o meu queixo. E então ele me agarrou pela minha parte íntima inferior. Defendendo-me, bati nele com o punho fechado e depois aberto, o que aprendi enquanto treinava kickboxing por quatro anos. Nesses momentos, você só consegue pensar no pior. Mas lutei o máximo que pude e é claro que o nocauteei”, relatou Milica.
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Durante o julgamento, Milica recebeu uma multa de 85 euros (equivalente à cerca de R$ 460) por “exceder a necessidade de legítima defesa” e por “violar a ordem e a paz pública”, o que a deixou em uma situação de grande desconforto.
Em contrapartida, o agressor de Milica, um cidadão turco conhecido apenas como UE, foi liberado da prisão mediante o pagamento de uma multa de apenas 300 euros (aproximadamente R$ 1.625 mil), conforme relato da Radio Free Europe (RFE).
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Segundo o Extra, a penalização imposta a Milica atraiu críticas de diversas organizações de defesa dos direitos das mulheres em Montenegro.
Milhares de pessoas, em maioria mulheres, foram às ruas em várias cidades em um protesto contra a violência sexual em todo o país dos Bálcãs, demonstrando solidariedade a Milica.
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Dritan Abazović, o premier de Montenegro, classificou a decisão do tribunal como “devastadora” e, constrangido com a situação, entrou em contato com a mulher para expressar sua solidariedade.
“Lamento que tais exemplos confirmem o quanto precisamos de mudanças no Judiciário e no Ministério Público, mas Milica não teve medo, defendeu-se com bravura e calma do valentão, que acabou levando a melhor e foi espancado”, disse o líder.
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Conforme o Extra, Montenegro é um país nos Bálcãs com montanhas escarpadas, vilas medievais e uma estreita faixa de praias ao longo de seu litoral do Mar Adriático, com 620 mil habitantes.
Foi parte da Iugoslávia até os anos 1990 e, depois, integrou o Estado de Sérvia e Montenegro, de 2003 a 2006, quando a proposta de independência venceu em plebiscito.
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