O cenário musical do Espírito Santo vive um momento efervescente! Uma mistura de artistas experientes e nomes da nova geração, fazem a música capixaba estar em um cenário de expansão.
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A música reúne características únicas do capixaba, com instrumentos como a casaca e ritmo de congo, além da referência de artistas nacionais.
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O concurso como o “Brasil Jamaica New Generation”, busca dar visibilidade e reunir o melhor da tradição com a novidade dos músicos capixabas.
A Isqueiro Black é um exemplo da nova geração que vem ganhando destaque. O grupo ganhou o Brasil Jamaica , evento que reuniu nomes do reggae capixaba.
Além disso, eles fizeram a abertura do show da banda Maneva, referência na cena no Brasil.
“A gente toca um rock/reggae. Temos a pegada do rock, mas com essa leveza”, comentou o vocalista da banda, Kaio Casilhas.
E não para por aí! Foi a partir do som de um instrumento que surgiu no Espírito Santo, uma banda que desbravou as fronteiras do Universo.
Quem não se lembra da música utilizada pela NASA para despertar o robô Spirit, em Marte, em 2004?
20 anos depois, a banda Casaca se reinventou acompanhando os novos tempos.
“Antes era totalmente difícil. Você tinha que passar por um monte de obstáculos para poder chegar no cara que ia liberar ou não pra gente tocar. Só que pra poder tocar uma música, tinha que ter qualidade, então a gente precisava de um estúdio legal e tinha que ter grana pra fazer música. Mas hoje em dia a música está dentro de casa e na internet”, disso o vocalista Renato Casanova.
Muitas bandas ficaram conhecidas pelo grande público através das ondas do rádio. Isso lhes dava visibilidade.
Hoje, o rádio, atrelado às plataformas digitais e eventos, segue sendo fundamental para alavancar os artistas capixabas para o mundo.
“A Jovem Pan está fazendo 19 anos e um dos pilares de sustentação dessa marca durante tanto tempo foi jogar o holofote pra cima do artista local. Fizemos isso promovendo os shows, onde muitas vezes eles são a grande atração de cada evento”, disse Serjão Nascimento, coordenador artístico da Jovem Pan Vitória.
E é importante que os artistas sejam reconhecidos e ganhem espaço no estado.
“Na Pan, a gente executa as músicas dos artistas locais. E para além disso, temos o projeto Unidos Pela Nossa Música, que dá visibilidade através dos clipes que passam na TV Vitória, e passando as músicas na Jovem Pan”.
Do reggae ao congo e do pop ao rock. A música capixaba é tão diversa quanto o talento. Sem deixar as raízes de lado, com as rádios e streamings cada vez mais presentes, alcançar o mundo nunca esteve tão próximo!
“Casaca já toca aqui na Jovem Pan há bastante tempo, inclusive, estamos promovendo um show do Casaca com Macucos e Rastaclone. A isqueiro Black também vem através da premiação do Brasil Jamaica New Generation”, destacou Serjão.
CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA:
Com informações do repórter Lucas Pisa, da TV Vitória/ RecordTV