– Nanda Costa já está fazendo o maior sucesso como Sandra Helena de Pega Pega. Em entrevista à colunista Patricia Kogut, a atriz contou um pouquinho mais sobre sua personagem, que é uma das responsáveis pelo roubo no Carioca Palace.
– Ela foi convencida a participar porque achou que estava grávida. Não roubaria por iniciativa própria, mas, no fundo, acha que nasceu para ser patroa. A Sandra é imprevisível. Me surpreendo sempre lendo o roteiro. Está sendo fascinante fazer esse papel.
Este é o primeiro papel cômico da artista, que se preparou muito bem para o desafio.
– No roteiro havia referências à gargalhada da Sandra. Um dia, numa situação engraçada durante a preparação de elenco, tive uma crise de risos e a gargalhada acabou aparecendo. Foi muito legal ter acontecido isso, porque virou uma marca da personagem.
E para dar vida à camareira, Nanda teve que colocar um aplique nos cabelos e pintá-los de loiro. A mudança, entretanto, não a incomodou.
– Eu acho fantásticas as mudanças físicas. Elas ajudam muito a compor. A minha preocupação maior é sempre com o personagem. Não tenho apego.
Além disso, ela diz que está recebendo um ótimo feedback do público.
– Todo mundo já me chama de “a menina que roubou o hotel”, não falam nem Nanda nem Morena (sua personagem em ‘Salve Jorge’). As pessoas dão risada e perguntam onde está o dinheiro.
E muita parte desta resposta do público vem pelas redes sociais – e Nanda não se incomoda em ser uma pessoa tão aberta na web.
– Não me incomoda nada a exposição das redes. É muito bom poder ter o retorno do público e, apesar de levar em consideração, tento não me preocupar com o que o povo fala. O chato da internet é que é terra de ninguém, mas estou aprendendo a lidar com isso. Com o amadurecimento, me importo cada vez menos com essas coisas.
A atriz fez fotos sensuais para o fotógrafo Jorge Bispo, e, apesar das críticas, ela conta que isso acaba gerando mais visibilidade.
– As fotos ficaram lindas e não havia nada explícito, nenhuma nudez. Há matérias que não tratam de nada e só criam burburinho. Acho bom as pessoas falarem sobre o meu trabalho, bem ou mal.