O carisma de Lázaro Ramos não esconde: fazer um vilão com certeza foi um dos maiores desafios de sua carreira! O astro e marido de Taís Araújo chega aos cinemas no dia 17 de março em Mundo Cão, como o mal caráter Nenê, um policial corrupto, que odeia seres humanos, mas com uma paixão enorme por cachorros.
Apesar de seus papéis fortes, como em O Topo da Montanha, e outros de grande peso para a teledramaturgia, como Mr. Brau, Lázaro acredita que a dificuldade de seu primeiro vilão esteja em sua agressividade:
– Nenê é um personagem totalmente diferente do que eu já interpretei. Eu me interessei muito pelo roteiro, a qualidade é muito boa, foi por isso que aceitei fazer. Foi um grande desafio, pois eu sou muito diferente do personagem. A maior dificuldade foi alcançar o nível de agressividade dele. Eu sou um cara muito pacífico, não gosto de violência, procuro ser o mais racional possível e o personagem é totalmente o contrário disso. Mas, como ator, foi muito bom ter esse aprendizado e ter de fazer esse tipo papel que acrescenta muito ao longo da carreira.
Ao contrário de muita gente que prefere separar a vida de casal com o trabalho, Lázaro ainda mostrou que o casamento com Taís Araújo está dando certo tanto pessoalmente como profissionalmente.
– O segredo para dar certo é ter projeto junto! O amor que a gente tem um pelo outro, mas também pelo trabalho que está nos unindo ainda mais.
Quando questionado se protagonizaria uma novela das nove ao lado da amada, o ator solta um um Nossa bem alto, se surpreende e conta que ficaria muito feliz em estar ao lado dela novamente:– Seria um belo projeto, hein? Eu gosto muito de trabalhar com Taís, todas as vezes que eu trabalhei com ela fui muito feliz. Esse ano de 2015 a gente passou 24 horas junto, foi muito legal, deu supercerto, pensando muito sobre trabalho.
Lázaro também se mostrou empolgado com a nova temporada de Mr. Brau, que chega em abril às telinhas da Globo. O ator ainda relembrou como foi comandar um trio elétrico no lugar de Ivete Sangalo e diz que só conseguiu subir ao palco e encarar a multidão por causa do personagem:
– Foi emocionante, eletrizante, muito lindo e motivo de muito nervoso. Mas acho que só deu certo porque eu estava protegido pelo personagem. Acho que vai dar muita veracidade ao Mr. Brau, mas se fosse só o Lázaro, provavelmente não ia subir, diz rindo.