A recente série lançada pela Netflix trouxe uma proposta ousada e um tanto perigosa aos assinantes da plataforma de streaming. “Caleidoscópio” proporciona um novo tipo de experiência ao possibilitar que o espectador escolha a ordem em que irá assistir aos episódios.
A produção mostra o desenrolar de um assalto a um dos cofres mais seguros e tecnológicos do mundo durante a passagem de um furacão nos Estados Unidos.
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Sob o comando de Leo Pap (Giancarlo Esposito), uma quadrilha rouba US$ 7 bilhões em notas promissórias. Para a ação, o grupo usa o fenômeno natural para inundar o salão do cofre e conseguir tirar as maletas sem causar alardes que chamem a atenção da polícia.
Os criminosos, no entanto, acabam perdendo os títulos por conta da ganância, das traições e das mentiras dos comparsas.
Mais de 40 mil formas de assistir e inspiração em história real: as curiosidades de “Caleidoscópio”
Parte do enredo é inspirada em acontecimentos reais que ocorreram em 2012, quando fortes chuvas causaram inundações em depósitos subterrâneos em Nova Iorque.
A obra tem despertado a curiosidade do público pela criatividade ao apresentar a trama. No primeiro dos nove episódios, intitulado de “Preto”, o espectador é apresentado a uma nova proposta: assistir à série na ordem que desejar.
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A ideia criativa é uma aposta dos criadores da série. Eles assumem o risco do público se perder no enredo ao não definir uma sequência para que os capítulos sejam assistidos. Mas, de certa forma, isso se torna um atrativo a mais para prender o espectador.
A produção original da Netflix incorpora o caleidoscópio — brinquedo com um jogo de espelhos e papeis coloridos que ganha novos formatos conforme é movimentado — ao oferecer a possibilidade do público escolher como deseja assistir à série.
Ao todo, são mais de 40 mil possibilidades. A cada ordem escolhida, o espectador pode ter uma nova experiência e uma percepção diferente do caráter dos personagens.
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Isso é possível porque a história apresentada em cada episódio é narrado em um período. A orientação dos criadores é para que o público deixe o episódio intitulado “Branco” por último. É nesse episódio em que o segredo da trama é revelado.
Diferente de algumas obras em que a proposta é, justamente, deixar ao espectador a missão de dar um desfecho para os personagens, a série apresenta final, mesmo que subjetivo, para alguns integrantes do elenco. No entanto, outros que têm lá sua importância para a história são esquecidos no episódio “Pink”, o último na linha cronológica.
Com proposta audaciosa, enredo dinâmico e fotografia que se incorpora ao enredo, “Caleidoscópio” é quase perfeita. Peca apenas em deixar alguns personagens sem final definido.