O preço das assinaturas de streaming deve ser reajustado após o fim da greve de atores e produtores em Hollywood, nos Estados Unidos.
De acordo com informações do The Wall Street Journal, o reajuste, inclusive, já está em discussão em algumas plataformas, como a Netflix. Segundo o jornal, a empresa planeja o aumento do valor cobrado nos planos alguns meses após o fim da greve dos atores de Hollywood.
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Ainda conforme as informações divulgadas pelo jornal, a Netflix deve aumentar os preços em “vários mercados globalmente”, começando pelos EUA e Canadá. No entanto, ainda não há definições claras do percentual do reajuste.
O serviço de streaming aumentou os preços de todos os seus planos no ano passado. No Brasil, o plano sem anúncios varia entre R$ 39,90 e R$ 55,90. A Netflix já eliminou o plano básico sem anúncios para novos assinantes e lançou um plano padrão com anúncios, de R$ 18,90/mês.
Além disso, no início deste ano, a empresa começou a cobrar uma tarifa para quem compartilhar contas com pessoas que não moram na mesma casa. Cada login excedente tem o valor de R$ 12,90 adicionais por mês.
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Segundo a Revista Forbes, nos Estados Unidos, a Netflix não é a única a colocar o reajuste em discussão nas reuniões de seus conselheiros. Outras plataformas de streaming também discutem novos valores para seus planos de assinatura.
Vale a pena manter as assinaturas?
Se você gosta de assistir filmes e séries, talvez, esteja se fazendo essa pergunta: “Vale a pena manter os planos com os reajustes?”.
Uma alternativa é tentar mudar para os pacotes “combos”, que possibilitam acesso aos catálogos de mais de uma plataforma.
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Outra possibilidade é ver qual plataforma possui o maior número de produções que lhe agradam. A Netflix e HBO Max, por exemplo, possuem grandes volumes de produções próprias, quando comparadas a outras plataformas como Amazon, em que o volume maior é de filmes de outras produtoras, principalmente longas lançados recentemente nos cinemas.
Greve de atores em Hollywood
A greve dos roteiristas se encerrou em 26 de setembro após 148 dias, sendo a segunda greve mais longa na história do Writers Guild of America.
O fim da greve não significa, no entanto, que o acordo provisório alcançado entre o sindicato, estúdios e streamings esteja definido. Ainda é necessário que os 11,5 mil roteiristas votem para ratificar o contrato, em um referendo que será realizado entre 2 e 9 de outubro.
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Um dos pontos que estão no acordo prevê aos escritores de streaming um aumento mínimo de remuneração de 18% para filmes de alto orçamento, juntamente com um aumento de 26% nos resíduos.
O acordo também inclui um bônus pelo sucesso de uma série ou filme nas plataformas de streaming, quando “20% ou mais dos assinantes nacionais do serviço assistem à produção nos primeiros 90 dias após a estreia”.
*Com informações do Estadão Conteúdo.