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No dia do pop, Ultraje e Erasmo levam meia dúzia de guitarras ao Rock in Rio

O Rock n' Roll do Ultraje é o mesmo de sempre e isso é bom: todo mundo gosta, pula e canta do início ao fim. Quando ele chamou de volta Erasmo, o público entoou: Tremendão! Tremendão!"

Ultraje a Rigor e Erasmo Carlos juntos no Rock in Rio Foto: Estadão Conteúdo

Rio – Com uma camiseta estampando um verso de Inútil (‘a gente não sabemos escolher presidente’) e abraçado a Erasmo Carlos, Roger e o Ultraje a Rigor voltaram ao palco do Rock in Rio depois de participar da primeira edição em 1985.

Não houve críticas nominais a nenhum político em especial, mas Roger disse que “essa é pros caras que estão fazendo a gente pagar a conta” entre Inútil, que começou o set do Ultraje, e a música Filho da P***.

O Rock n’ Roll do Ultraje é o mesmo de sempre e isso é bom: todo mundo gosta, pula e canta do início ao fim.

Quando ele chamou de volta Erasmo, o público entoou: Tremendão! Tremendão!”

Erasmo cantou Ciúme e a sensação é que o mixador poderia ter dado uma ajudinha e aumentado o volume do seu microfone – o que durou até o fim do show. Em É Proibido Fumar, a voz do Tremendão era inaudível até na beirada do palco.

Num dia de fenômenos globais do pop, o rock’n’roll oitentista do Ultraje e a fileira de clássicos da Jovem Guarda de Erasmo – que quando se uniam juntavam meia dúzia de guitarras no palco – divertiram tanto os jovens fãs de Rihanna quanto os numerosos pais e mães que os acompanhavam. Uma festa.