Michael Jackson colocou sozinho a música pop em patamares numéricos nunca atingidos. Na década de 70, com apenas cinco anos de idade, Michael roubou os holofotes do mundo inteiro. Com um grande alcance vocal para uma criança, ele se destacava no grupo “The Jackson 5′, onde fazia parte juntamente com seus irmãos.
O ápice do cantor aconteceu em 1979, após o lançamento do álbum Thriller. Em pouco mais de 1 ano, o álbum se tornou o mais vendido do mundo com 66 milhões de cópias. O disco revolucionou a indústria musical. Suas apresentações nos palcos fez com que ele se tornasse o artista mais completo da sua era.
Nos anos 90, o primeiro escândalo sexual envolvendo o nome do cantor se torna público. Denúncias da prática de pedofilia começa afetar sua carreira. Jackson teria seduzido dois garotos, Wade Robson e James Safechuck e enganando inclusive suas mães para poder dormir com eles.
Em 1994 Jackson se casa com a filha única de Elvis Presley, Lisa Marie, mas o casamento terminou em divórcio em 1996. No mesmo ano Jackson se casou com Debbie Marie Rowe e eles tiveram dois filhos antes de se separarem em 1999.
Em 2003, outras acusações contra o cantor se repetiria e tomaria proporções drásticas. No documentário Living With Michael, o cantor afirmou que faria uma festa do pijama e não via problema em “dormir” com crianças. A mãe de um garoto envolvido no episódio afirmou que Jackson havia se comportado de maneira inadequada com o menino.
Alvo de uma investigação criminal, o cantor foi preso após sete acusações de abuso sexual e pedofilia. Durante o julgamento, que durou até maio de 2005, Michael foi inocentado e retirou-se da vida pública.
Em abril de 2009, objetos de Michael Jackson foram leiloados para ajudar o cantor a pagar dívidas que passavam de US$ 24 milhões. Mas o leilão foi cancelado.
Com a reputação destruída e inúmeras dívidas, Jackson teve sua saúde debilitada. no dia 25 de junho de 2009, o cantor faleceu como consequência de uma intoxicação aguda por propofol. A perícia também aponta uma overdose letal após um coquetel de medicamentos, incluindo sedativos.
Michael tem lucros na casa dos US$ 2,5 bilhões desde sua morte, mas devido as polêmicas que permanecem em cima do seu nome, algumas emissoras de rádio se posicionaram apagando Jackson da programação logo depois da exibição do documentário na HBO. Na Nova Zelândia, foram duas, uma do grupo MediaWorks e a outra sua concorrente, a NZME. Outras três companhias do Canadá fizeram o mesmo. O presidente da MediaWorks, Leon Wratt, declarou: “Michael Jackson não está atualmente em nenhuma playlist das estações de rádio da MediaWorks. Isso é um reflexo do nosso público e de suas preferências – é nosso trabalho garantir que nossas estações de rádio estejam tocando a música que as pessoas queiram ouvir”.
* As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.