Paolla Oliveira estrelou Alguém Como Eu ao lado de Ricardo Pereira, obra dirigida por Leonel Viera. Os atores fazem par romântico no longa que se passa no Rio de Janeiro e em Lisboa, capital portuguesa.
Enquanto Paolla vive Helena no filme, uma mulher frustrada com sua vida amorosa, que muda de país graças a uma proposta de emprego, Ricardo deu vida a Alex, um homem de negócios que está insatisfeito com sua vida profissional. Após uma das brigas que o casal de Alguém Como Eu estava tendo, a publicitária pediu para os céus lhe darem uma pessoa mais parecida com ela. Foi quando Alex surgiu numa forma feminina!
Em entrevista sobre o filme e seus papeis, eles deram dicas de relacionamento – e de vida – para lá de especiais! Então, não pudemos deixar de perguntar como os dois reagiriam se a situação do filme acontecesse em suas vidas reais. Depois de garantirem que não daria certo e falarem que ficariam assustados com o acontecimento, Paolla entregou o que acha de mais gostoso num relacionamento:
– O que é mais gostoso é a nossa diferença. É o nosso maior embate e a nossa maior beleza. É a diferença do outro! É como o outro pode te completar, se encaixar em você. A gente é maior quando a gente está com alguém que completa, que ensina coisas, assim que a gente anda para frente.
Afinal, então, qual o conselho que Paolla daria para as pessoas que passam por problemas nos relacionamentos?
– Olhem primeiro para dentro, tentem mudar o que a gente pode fazer, a primeira coisa que a gente pode fazer é o que está nas nossas mãos, e aí depois a gente aponta o outro, vê também o porquê o outro não está colaborando. Isso vale para o amor e para a vida, para as nossas relações pessoais, para os nossos amigos. Antes de apontar, dá uma olhadinha e pensa: se fosse você, o que você faria?
A partir disso, Paolla também conta o que buscou dentro de si para dar vida à Helena, sua personagem no filme:
– Acho que todos, homens e mulheres – não é só privilegio de mulheres -, estamos buscando algo, estamos sempre em busca de nós mesmos. De como podemos ser melhor, diferente ou mais paciente. A principal coisa que fui buscar dentro de mim para viver a Helena é: Será que sou assim também? Será que tenho problemas assim também? Todo mundo tem. O mais legal é como a gente lida com isso. E a Helena me trouxe algo de muito legal, que é olhar para o outro com mais respeito e dar a mesma importância para essa insatisfação toda que a gente está vivendo, afinal, estamos numa geração muito insatisfeita, eu acho que é algo que vale a pena olhar com cuidado.
Relembrando de uma cena do filme em que o casal discute se a vida de Brad Pitt tem problemas como o de pessoas comuns, Ricardo comentou:
– A brincadeira com a vida do Brad Pitt questiona um pouquinho e leva a gente para outra questão. Toda a vida de todas as pessoas têm os mesmos problemas. […] A história desse casal [Alex e Helena] mostra o quanto é importante a relação humana e o quanto o ser humano pode se auto ajudar e se levar para um estágio melhor de vida.
Ricardo, então, chegou a dar um conselho para o público:
– Tudo o que a gente tem, tudo o que a gente é, o que vai levando na vida, pode sempre ser melhor. Basta a gente querer, basta a gente se entregar. Quando a gente se entrega, a gente recebe em troca.
Lembrando que Paolla está com Rogério Gomes, o Papinha, diretor de televisão, há três anos. Enquanto Ricardo é casado com Francisca Pereira, com quem tem três filhos: Vicente, Francisca e Julieta.