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Paolla Oliveira reflete sobre fofocas que mulheres enfrentam: - Carnaval é um ótimo momento para o desprendimento

Paolla Oliveira compartilhou um vídeo reflexivo nas redes sociais. A Rainha de Bateria da Grande Rio fez uma publicação falando sobre fofocas e julgamentos que as mulheres enfrentam na sociedade e, principalmente, na época de Carnaval.

A atriz começou comparando as vivências femininas com as masculinas.

– Na nossa sociedade é v***a toda mulher que se comporta como um homem. Toda mulher que supera o medo de abalar sua reputação em nome da própria felicidade, é chamada de v***a. Toda mulher que vai contra a expectativa de recato. Mas o que Carnaval tem a ver com isso? Homens falam demais sobre o que interessa: futebol, pneus, games. Especialistas dizem que a fofoca aproxima as pessoas, criando laços de afeto entre os fofoqueiros. Só não bateram o martelo ainda sobre essa história de que as mulheres são mais fofoqueiras do que os homens. Mas será mesmo que a gente é mais fofoqueira o mais alvo de fofoca?

Em seguida, a famosa conversou sobre o assunto com a influenciadora Marcelle Motta, que declarou:

– A galera pede Carnaval o ano todo. É o momento que a hipocrisia anual tem respaldo. Um respiro. Tem a libertinagem. Mas ninguém fala que gosta. O resto do ano é um problema. Para viver como gostaria de viver, cara. […] Às vezes eu brinco que na próxima encarnação quero vir de férias, homem, branco, porque isso é muito cansativo.

Hana Khalil também estava no bate-papo e compartilhou sua visão.

– Aqui v***a é uma coisa meio tipo… Então a gente fala piranha. Cara, é isso. Estou com roupa de piranha, eu faço coisa de piranha. O que é fazer coisa de piranha? Vamos lá. É igual o homem. Eu sou mais desleixadona, estou cruzando a perna por obrigação.

Paolla então finaliza com uma reflexão:

– Em algum lugar tem alguém falando da gente e, se a gente vai ser fofoca, a gente vai ser quem a gente é. A fofoca é uma ferramenta de controle de corpos e da liberdade das mulheres. O Carnaval é um ótimo momento para a gente exercitar o desprendimento dessas amarras e ligar o f***-se. Se a gente vai ser objeto de fofoca, que a gente seja livre. Vamos aproveitar para levar essa experiência de liberdade para além do Carnaval. Preste atenção, que se a fofoca está no fluxo da vida. Um dia você faz a fofoca e no outro, você é a fofoca, meu bem.