Para encerrar o mês do orgulho com muito orgulho, Príncipe William compartilhou um novo vídeo na última sexta-feira, dia 30, visitando o Royal Vauxhall Tavern, em Londres – um dos mais antigos espaços LGBTQIA+ no Reino Unido – onde se diz que a Princesa Diana já esteve com Freddie Mercury. O objetivo era falar sobre a melhoria da saúde mental dentro da comunidade.
Eu achei útil reunir vocês para o orgulho, disse o Príncipe de Gales, de 41 anos de idade, aos jovens voluntários Alexis, Michael e Sharvari, das instituições de caridade The Mix e Shout, antes de perguntar:
– Quão importante é um lugar e espaço como esse para a sua comunidade poder vir, conversar, se encontrar e se sentir vivo?
Alexis respondeu, lamentando a perda de espaços físicos como o Royal Vauxhall Tavern e destacando a importância de se reunir pessoalmente.
– Estamos tendo que lutar para proteger esses espaços, que estão sendo perdidos em todo o país. Nada se compara a realmente se reunir pessoalmente, afirmou ele.
Ainda, em um tom descontraído, o príncipe brincou:
– Eu me sinto muito despojado hoje na Royal Vauxhall Tavern. Deveria ter vindo com lantejoulas ou brilho.
E Alexis respondeu com uma provocação engraçada:
– Você deveria voltar em uma sexta-feira à noite.
Apesar do clima amigável, o príncipe estava interessado em descobrir como o grupo se beneficiou do trabalho voluntário com as instituições The Mix e Shout, que fornecem apoio para aqueles que enfrentam problemas de saúde mental. Shavari compartilhou que o voluntariado trouxe de volta um senso de alegria em sua vida:
– Eu me sinto valiosa, eu tenho valor, eu sou digna de ocupar espaço.
Em seguida, o Príncipe William e o grupo discutiram como eles compartilham sua identidade com amigos e familiares. Shavari explicou que todos eles já sentiram a sensação de serem diferentes. Eles também falaram sobre a importância de reconhecer a importância da saúde mental, mesmo antes de chegar a um ponto de crise.
– Alguns podem dizer que a aptidão mental é realmente importante, observou o príncipe.
William revelou que leu pesquisas da Stonewall, uma organização que estuda a comunidade LGBTQIA+, mostrando que um em cada oito jovens do sexo masculino se suicidam na comunidade. Ele considerou essa estatística incrível e assustadora.
Alexis concluiu ao compartilhar a perspectiva de que não é a sexualidade ou a identidade de gênero que causa problemas de saúde mental, mas sim a experiência da comunidade LGBTQIA+ no mundo em geral.
Experiências de homofobia, discriminação, discurso negativo nas redes sociais, bullying, falta de proteção e medo de rejeição pela família – todas essas coisas contribuem para a carga mental.