Rafa Brites mais uma vez mostrou que não tem medo de expor sua realidade nas redes sociais! Depois de falar sobre seu corpo após dar à luz Rocco, seu filho com Felipe Andreoli, a loira veio mais uma vez ao Instagram para desabafar, desta vez sobre o desafio de se manter humilde em meio a toda fama. E ela começa o texto de maneira bem peculiar, já que fala sobre um problema de coluna:
Tenho trabalhado minha coluna desde os 12 anos de idade, a tal da cifose, famosa corcunda, me acompanha por anos a fio. Já fiz de tudo: exercícios, RPG, rolfing, fisio, yoga, e nada. Até que esse dias minha irmã matou a charada. Essa corcunda é de dentro pra fora. É uma maneira de defesa por meio da postura, contra o que para mim é um dos piores defeitos que alguém pode ter: a arrogância.
Em seguida, Rafa falou sobre o medo de passar a imagem de alguém arrogante:
Morro de medo de parecer metida, nariz empinado, e a profissão que eu entrei me fez redobrar esse cuidado. A melhor forma para isso que meu corpo achou foi curvar-se. Ultimamente tenho sido abordada por aí, mulheres nas ruas pedindo abraço, fotos, pessoas que eu admiro elogiando meu trabalho, meus textos. É muito difícil lidar com a vaidade. As redes sociais a alimentam diariamente. Ler a cada minuto alguém te chamando de linda,de quero ser você quando crescer pode ser uma armadilha e tanto. Chega um ponto que fica fácil de acreditar ser alguém especial. Óbvio que somos todos especiais, mas às vezes por um lapso podemos sentir-nos mais especiais que alguém. Isso é um desastre.
A apresentadora comentou, também, sobre o contrário, quando a pessoa não é famosa e não recebe toda essa atenção, e usou um exemplo de um integrante da banda The Beatles:
Se a foto não for curtida, ou seu número de seguidores não subir: Ah, sou um fracasso. Hoje muitos jovens entram em depressão por isso. Vivo nessa vigilância. A família é o lugar ideal para ela, te puxa pro chão. E mesmo assim em alguns casos a própria família passa a agir diferente. O George Harrison contou que certa vez estava na casa de uma tia e o chá dele caiu na mesa. Nessa hora pularam cinco pessoas para secá-lo, então ele se perguntou: se eu não fosse um Beatle, quem viria correndo?
Para finalizar, ela faz uma reflexão:
A pergunta é: como quem recebe muito catalisa todo esse mimo? E quem recebe pouco alavanca essa auto-estima? Queria poder responder isso aqui pra vocês. Mas ainda não descobri esse termômetro. Entender que não preciso virar um caramujo para mostrar humildade, nem um pavão para tornar-me notável. Enquanto isso vale ouvir: arruma essa postura, menina!