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Relembre as 10 marchinhas que marcaram época no Carnaval

Como recordar é viver, o Folha Vitória destaca marchinhas inesquecíveis para você se preparar para o Carnaval

Foto: Reprodução

“Ô abre alas que eu quero passar”. Nada mais remete ao Carnaval do que as famosas marchinhas, que atravessam várias gerações, marcam época e a memória dos foliões de todo o Brasil. 

O Carnaval chegou ao Brasil por volta do século XVII, com influência das festas que aconteciam na Europa. Mas só no século XIX começaram a surgir os blocos, que foram ficando cada vez mais populares, com a ajuda das marchinhas. Essas canções tiveram o seu auge entre as décadas de 1930 e 1960.

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Desde exaltação a cidades brasileiras, manifestações de cunho político e brincadeiras para animar a população durante as festas, as marchinhas também abordam temas de amor, profissões, preconceitos e fazem homenagens. 

Como recordar é viver, o Folha Vitória destacou marchinhas inesquecíveis para você se preparar para o Carnaval. Confira a lista: 

1-Ô abre alas 

Composta pela musicista brasileira Chiquinha Gonzaga, a marchinha é considerada a primeira música criada especialmente para um bloco de Carnaval, no ano de 1899. 

A canção foi encomendada pelos foliões do Cordão Rosa de Ouro e é entoada nas principais festas até os dias atuais. 


2-Mamãe eu quero

“Mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar”. A canção do ano de 1937 foi composta por Vicente Paiva e José Luis Rodrigues Calazans,  mais conhecido como Jararaca. 

Segundo os artistas, a canção é inspirada na própria vida de Jararaca, que foi uma criança que quis mamar até ser um garoto bem crescido e esse fato ficou em sua memória.

3-Cidade Maravilhosa 

A canção foi composta no ano de 1934, pelo compositor André Filho. Exaltando todas as belezas e pontos positivos da cidade do Rio de Janeiro, intitulada de Cidade Maravilhosa, a marchinha virou o hino oficial da capital fluminense. 

4-Cabeleira do Zezé

A marchinha narra a ideia do ator Roberto Faissal e do músico João Roberto Kelly, que no ano de 1964, frequentavam o bar São Jorge, em Copacabana, no Rio de Janeiro. 

No local, trabalhava o garçom Zé, que chamava a atenção com um cabelo grande, incomum nos idos de 1964. Por isso, a composição conta com a famosa frase “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é?”. 

5-Maria Sapatão 

A canção é polêmica e atualmente considerada de cunho preconceituoso, mas sempre é lembrada quando falamos de marchinhas. Ela é de autoria de João Roberto Kelly, mas se popularizou na voz de Chacrinha

6-Me dá um dinheiro aí

“Ei, você aí, me dá um dinheiro aí”. Quem nunca cantou os versos da famosa marchinha, que foi composta no final dos anos 1950 por Homero Ferreira e ficou famosa na voz de Moacir Franco? É uma das marchinhas de Carnaval mais tradicionais, não podendo faltar em nenhum baile.

7-Bandeira branca 

A música, composta no ano de 1922 pela dupla Max Nunes e Laércio Alves, é inspirada na antiga tradição das escolas de samba. A história conta que a bandeira branca era usada para anunciar aos passistas as marcações do samba. Além disso, era utilizada para mostrar às escolas rivais que não desejava uma briga.

8-Chiquita bacana

Não poderia ficar de fora da lista a marchinha que inicia com a frase “Chiquita bacana, lá da Martinica, se veste com uma casca de banana nanica”, interpretada por Emilinha Borba. Composta por João de Barro, o Braguinha, ela conquistou o primeiro lugar nas paradas de sucesso do ano de 1949. 

9-Aurora 

“Se você fosse sincera, ô-ô-ô-ô, Aurora”. A canção foi escrita por Mário Lago e Roberto Roberti no ano de 1940, em uma Quarta-feira de Cinzas, e se tornou um sucesso no ano seguinte. Até hoje é cantada nos Carnavais de rua pelo Brasil.

10-Cachaça não é água

A marchinha foi composta em 1946 pelo baiano Marinósio Trigueiros Filho, entretanto não foi muito notada. Mas no ano de 1953, a sorte do compositor mudou para sempre, quando a música estourou nas vozes de Carmen Costa e do comediante Colé Santana. Até hoje, ela é sucesso nos Carnavais.

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
Produtora Web
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória